"Há quem corte os dedos para receber indemnizações"
A crise fez disparar o número de fraudes nos mais variados tipos de seguro, sendo que são o automóvel e o multirriscos os que mais são aproveitados pelas pessoas para reaver dinheiro ou reparações. Ao Jornal de Negócios, o diretor dos Serviços de Sinistros da Mapfre Portugal garante que “há casos de pessoas com dificuldades económicas que cortam dedos para receber indemnizações”.
© Reuters
Economia Seguros
Nos últimos anos, o número de sinistros provocados intencionalmente tem vindo a aumentar, especialmente no que aos seguros automóvel e multirriscos diz respeito.
Em declarações ao Jornal de Negócios, o diretor dos Serviços de Sinistros da Mapfre Portugal revela que são variadas as formas que as pessoas encontram para contornar os seguros. “Há casos de pessoas com dificuldades económicas que cortam dedos para receber indemnizações”, denuncia o responsável.
José Armínio acrescenta ainda que “quando as pessoas estão de baixa pelo seguro e se apercebem que a empresa vai fazer despedimentos procuram prolongar o período de baixa e, muitas vezes, agravam a própria lesão ou provocam um sinistro para ir para a baixa”.
Por esta razão e porque “a fraude está em constante mutação nas suas técnicas”, é “fundamental a formação e informação” nesta área.
De acordo com o Jornal de Negócios, os seguros automóvel são os que mais são alvo de fraude, seguido dos multirriscos (avarias e danos de computadores, televisões, tablets), dos sinistros fictícios (cortar dedos) e dos furtos simulados (carjacking).
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