"A Grécia não pode ter tratamento privilegiado"
O que o novo primeiro-ministro grego propõe “não é concretizável”. “Não se pode acabar com a austeridade porque queremos acabar com a austeridade”, afirmou o vice presidente do PSD José Matos Correia, aos microfones da Rádio Renascença.
© Global Imagens
Economia José Matos Correia
“A Grécia tem um problema que só se pode resolver de uma maneira. Não com as promessas do senhor Tsipras, mas com a continuação do cumprimento de um conjunto de reformas estruturais que vinham agora começando a dar bons resultados”, afirmou José Matos Correia, no programa ‘Falar Claro’, da Rádio Renascença.
Na perspetiva do vice-presidente do PSD, "não se pode acabar com a austeridade porque queremos acabar com a austeridade".
"Os contribuintes dos outros países que lhes emprestaram dinheiro deixam de receber aquilo a que têm direito. Mas ao mesmo tempo, como continuam a precisar de financiamento internacional, continuam a financiá-los. Isto não existe. Sol na eira e chuva no nabal não existe", justificou, garantindo que o que Alexis Tsipras propõe "não é concretizável".
“No dia em que houver tratamentos privilegiados para este ou para aquele país, acaba a zona euro. [Há que dizer] à Grécia que fez uma escolha democraticamente legítima que temos de respeitar. Mas a Grécia tem que respeitar também a democracia dos outros e não impor aos outros as suas próprias decisões”, assegurou o social-democrata.
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