PwC fala em "necessidade de mercado" em contratações ao BdP
A PwC falou sobre a polémica que envolve a saída de dois membros do Banco de Portugal, que se tornarão sócios da PwC, a consultora que está a levar a cabo a auditoria ao Novo Banco.
© Dinheiro Vivo
Economia Consultora
O diretor da supervisão do Banco de Portugal, Luís Costa Ferreira, e o diretor-adjunto, Pedro Machado, estão de saída do regulador, a caminho da PwC. Ao Dinheiro Vivo, a consultora adiantou que havia necessidade de mercado e interesse mútuo" a justificar as contratações.
Estas duas saídas vão representar para a PwC a chegada de dois novos sócios, os quais só assumem funções após a divulgação do balanço do Novo Banco, acrescenta o mesmo meio.
Manuel Lopes da Costa, partner da PwC, explicou o lado da consultora, adiantando que se tratam de duas pessoas “reconhecidas pelo mercado como sendo muito competentes” e que nesta fase já se encontram “esvaziadas de função ou de interesse” porque a supervisão do Banco de Portugal “ só vai tratar dos bancos de segunda dimensão”.
Saliente-se que esta saída do Banco de Portugal se vai verificar em janeiro, altura em que Luís Costa Ferreira e Pedro Machado se tornarão sócios na PwC. Manuel Lopes da Costa adiantou ao Dinheiro Vivo que “ havia interesse mútuo” e que “dado o curriculum que tinham não podiam vir com outro cargo que não o de sócios”. É a PwC quem está a conduzir a auditoria ao Novo Banco.
Recorde-se que esta é já a ‘terceira baixa’ na instituição liderada por Carlos Costa nos últimos dois meses, depois da saída em setembro de Pedro Duarte Neves.
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