Nove mil milhões depois, empresa fica na mão de portugueses
A Empresa Geral de Fomento (EGF) foi a primeira, na ronda de privatizações levada a cabo pelo Governo, a ficar nas mãos de portugueses, noticia o Diário Económico. Desta vez, a alienação foi ganha pela Mota-Engil.
© Global Imagens
Economia Privatização
Desde 2011, o Executivo tem levado a cabo uma verdadeira ronda de privatizações, que tem tirado a gestão de empresas das mãos do Estado, mas também das mãos dos portugueses.
Tudo começou com a alienação de 21,35% do capital da EDP à China Three Gorges. Os chineses ficaram, ainda, com 80% da Fidelidade, comprados pela Fuson, e com parte da REN, adquirida pela State Grid e pela Omam Oil.
Os franceses da Vinci apoderaram-se da totalidade da ANA, enquanto os brasileiros da Amil se encarregaram da compra da HPP Saúde. A dispersão em mercado marca, por sua vez, a venda de parte da REN, Galp e CTT.
Com isto, o programa de privatizações já ia nos 8,9 mil milhões de euros de receita para o Estado português.
Só este mês, com a venda da Empresa Geral de Fomento (EGF), é que uma privatização caiu nas mãos de portugueses. A empresa vencedora foi a Mota-Engil.
Desta feita, as receitas chegam aos 9,4 mil milhões de euros, um montante acima dos cinco milhões inicialmente previstos pelo Executivo.
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