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Bolsas em baixa preocupadas com desfecho do referendo da Escócia

As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, com os investidores nervosos com o desfecho do referendo sobre a independência da Escócia do Reino Unido na próxima quinta-feira.

Bolsas em baixa preocupadas com desfecho do referendo da Escócia
Notícias ao Minuto

10:20 - 15/09/14 por Lusa

Economia Europa

Cerca das 09:10 em Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava em baixa, a descer 0,29% para 3.225,81 pontos.

As bolsas de Londres e Madrid estavam em baixa, a descer respetivamente 0,39% e 0,26%. No mesmo sentido, as bolsas de Paris e Frankfurt estavam a descer 0,24%, enquanto Milão recuava 0,26%.

Depois de ter aberto em baixa, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 09:10, o principal índice, o PSI20, estava a cair 1,04% para 5.835,02 pontos.

Em Nova Iorque, Wall Street terminou em baixa na quinta-feira, com o Dow Jones a descer 0,36% para a 16.987,51 pontos, depois de ter subido a 16 de julho até aos 17.138,20 pontos, o atual valor máximo de sempre desde que foi criado, há 128 anos.

Ao nível cambial, o euro abriu hoje quase estável no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,2960 dólares, contra 1,2931 dólares no encerramento de sexta-feira.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio de referência da divisa europeia em 1,2931 dólares.

As maiores preocupações dos investidores continuam a ser o desfecho do referendo sobre a independência da Escócia do Reino Unido na quinta-feira, 18 de setembro, que a menos de uma semana de se realizar já provocou uma fuga de milhares de milhões de libras de depositantes escoceses para Inglaterra por temerem as consequências de uma eventual independência e saber o ritmo de retirada de estímulos pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).

Enquanto os partidários do "sim" e do "não" estão praticamente empatados, na terça-feira e na quarta-feira a Fed realiza a que pode ser a última reunião antes de uma subida das taxa de juro.

Entretanto, a primeira Assembleia-Geral (AG) de acionistas presidida por Ana Botín e o debate sobre a reforma fiscal no congresso dos Deputados, a inflação nos Estados Unidos e a reunião de ministros das Finanças do G20 em Cairns (Austrália) são algumas das principais referências na agenda económica da semana.

Convocada em princípio apenas para aprovar um aumento de capital para comprar 100% da sua filial brasileira, a AG do Santander tornou-se mais importante por ser a primeira que será presidida por Ana Botín, que poderia aproveitar para lançar no discurso que proferirá alguma declaração de intenções sobre a sua estratégia à frente da entidade.

A 4 de setembro, o BCE reduziu a taxa de juro diretora para 0,05%, um novo mínimo histórico, e anunciou que vai lançar em outubro um programa de compra de dívida privada para apoiar o mercado de crédito e dinamizar a economia da zona euro.

Na altura, o presidente do BCE disse que será difícil chegar a uma inflação próxima dos objetivos da instituição (2%) só com base na política monetária.

"É preciso crescimento", considerou, referindo que "são precisas medidas orçamentais e sobretudo reformas estruturais".

O barril de petróleo Brent, para entrega em outubro, abriu hoje em baixa, a cotar-se a 96,52 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,60% do que no encerramento da sessão anterior.

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