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Auditoria forense a Caixa Agrícola "não tem relação com o BES"

Depois de confirmada a realização de uma auditoria forense à unidade de Coruche da Caixa Crédito Agrícola, fonte oficial do Crédito Agrícola esclarece, esta sexta-feira, ao Jornal Negócios, que esta operação ?não tem, em absoluto, qualquer relação com o GES ou com o BES?. A auditoria deve-se, segundo a mesma fonte, a ?assegurar o equilíbrio financeiro e a regularidade da gestão? da sucursal.

Auditoria forense a Caixa Agrícola "não tem relação com o BES"
Notícias ao Minuto

12:45 - 22/08/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Banca

A Caixa Crédito Agrícola de Coruche será alvo, em breve, de uma avaliação dos procedimentos seguidos através de uma auditoria forense, avançou ontem o jornal Oje. Mas fonte oficial do Crédito Agrícola assegura hoje ao Jornal de Negócios que “a auditoria relaciona-se com a intervenção decretada em março passado pela Caixa Central, e não tem, em absoluto, qualquer relação com o GES (Grupo Espírito Santo) ou com o BES, o que é manifesto, desde logo, por ter sido determinada cerca de cinco meses antes da aplicação de medidas de resolução ao BES”.

A mesma fonte esclarece que “a auditoria forense prevista para a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coruche inserir-se-á no quadro da intervenção decretada pela Caixa Central (...) integra-se na auditoria aprofundada que se realiza sempre que a Caixa Central decide intervir na gestão de uma Caixa”.

O objetivo, informa a instituição financeira, é “assegurar o equilíbrio financeiro e a regularidade da gestão” da sucursal em causa, cuja equipa de gestão foi suspensa, conforme revelava ontem o Oje.

Neste momento, está em curso uma auditoria patrimonial e financeira que, posteriormente, dará início à auditoria forense, recurso usado quando são detetadas irregularidades, não obrigatoriamente criminais, nos procedimentos seguidos.

Apesar desta informação está ainda por esclarecer se esta é ou não uma das quatro auditorias forenses anunciadas pelo Banco de Portugal, além da do BES e Montepio, uma vez que, explica o Jornal de Negócios, “a intervenção da Caixa Central na CCAM de Coruche foi deliberada pelos órgãos competentes da primeira, de acordo com a legislação aplicável, tendo o Banco de Portugal declarado, também de acordo com tal legislação, que a ela não se opunha”.

A Caixa de Coruche corresponde a 0,5% do ativo total do Grupo Crédito Agrícola, composto por 82 caixas, e a gestão era liderada por Diamantino Diogo que foi suspenso, assim como os restantes membros da administração, no âmbito da auditoria que está em curso.

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