"Situação do GES é triste e preocupante"
Numa altura em que o Grupo Espírito Santo (GES) e o Banco Espírito Santo (BES) enchem as manchetes da imprensa nacional, José Sócrates classificou o atual momento como “triste e preocupante”. No seu espaço de comentário semanal no canal público, o antigo primeiro-ministro destacou as “consequências negativas” que esta situação vai trazer para a economia portuguesa.
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Economia Sócrates
“Assistimos esta semana ao facto de algumas holding do GES terem pedido proteção de credores. É triste e preocupante”. Foi desta forma que José Sócrates começou por comentar a atual situação do Grupo Espírito Santo (GES) e do Banco Espírito Santo (BES).
À antena da RTP1, o ex-primeiro-ministro diz que se trata de uma situação “triste” pois envolve “um grupo económico que não está em condições de cumprir com as suas obrigações económicas e por isso pede proteção”.
“ Isso vai ter um impacto na nossa economia. E acho que a situação tem sido desvalorizada”, destacou o socialista.
José Sócrates disse compreender “as declarações feitas no sentido de proteger o banco” de forma a evitar “contaminação”, mas destacou que “a confiança dos depositantes é fundamental”. “Mas a falência deste grupo não vai deixar de ter uma consequência negativa na economia”, alertou.
“O que se passa no BES é muito significativo pois o BES vai ter menos dinheiro para financiar a nossa economia”, explicou.
No seu comentário semanal, Sócrates disse ainda que “gostaria que nenhuma empresa portuguesa fosse à falência”, uma vez que, e principalmente no caso do GES e BES, “vai ter impacto negativo e muita gente vai sofrer com isso, pessoas e empresas”.
Sócrates disse ainda temer o “impacto na reputação que o GES tinha internacionalmente”, mas apelou a “que tudo isto se possa resolver rapidamente”.
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