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IKEA com luz verde para se instalar em Coimbra
A Câmara de Coimbra aprovou na segunda-feira, por unanimidade, o pedido de informação prévia da IKEA, para a instalação de uma unidade da multinacional no planalto de Santa Clara, na margem esquerda do Mondego.
© Lusa
Economia Empresas
O parecer do executivo municipal sujeita, no entanto, o empreendimento a algumas condicionantes, designadamente no plano do impacto ambiental e do licenciamento comercial, determinando que a unidade a instalar não possua valências próprias ou equiparáveis às de um centro comercial.
"Se se tratar de uma loja especializada de mobiliário, não tenho objecção", declarou, durante o período de debate da proposta, o vereador Álvaro Maia Seco (PS), considerando que, nesta perspectiva o "equipamento pode constituir um valor acrescentado para Coimbra".
Mas se a futura unidade da IKEA "se aproximar da lógica de centro comercial, pode entrar em conflito com o comércio tradicional", advertiu.
No mesmo sentido aponta o vereador responsável pelo pelouro do urbanismo, Paulo Leitão, da maioria PSD/CDS/PPM, sublinhando que, a empresa pretende instalar em Coimbra uma loja de venda de mobiliário, com um restaurante e uma cafetaria.
A escolha, pelo promotor, do planalto de Santa Clara, junto do centro comercial Fórum, deve-se, segundo Paulo Leitão, ao facto da IKEA pretender instalar-se junto de uma unidade com aquelas características, pois apenas projecta abrir uma loja de móveis.
Aspectos relacionados com o urbanismo também mereceram a atenção dos autarcas, tendo Álvaro Maia Seco defendido a necessidade de a Câmara proteger o planalto e a encosta de Santa Clara e de "não permitir que seja destruída mais uma encosta da cidade".
Após a aprovação, hoje, do pedido de informação, a construção do empreendimento ainda fica sujeita à avaliação do seu impacto ambiental e do licenciamento comercial, recordou Paulo Leitão.
Questões como acessos, estacionamento automóvel, trânsito e "compatibilização das rodovias com os eixos pedonais e ciclovia" prevista para aquela área, também serão acauteladas, assegurou o vereador responsável pelo urbanismo, referindo que estes aspectos fazem parte do parecer dos serviços técnicos das Câmara.
O empreendimento da multinacional, de origem sueca, especializada em móveis domésticos, a instalar em Coimbra, ocupará uma área da ordem dos 81 mil metros quadrados, cerca de 24 mil metros quadrados dos quais serão área de construção.
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