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Web Summit: Entre conferências há histórias que valem a pena conhecer

A cimeira que se estreou este ano em Portugal é o lugar perfeito para empreendedores apresentarem as suas ideias devido ao espírito que imprime nos participantes. As histórias da Rnters e da Tripaya são algumas delas.

Web Summit: Entre conferências há histórias que valem a pena conhecer
Notícias ao Minuto

09:00 - 12/11/16 por Miguel Patinha Dias

Tech Espírito

Com conferências, debates, palestras e encontros, os três dias da Web Summit acabam por ser uma correria, com pouco ou mesmo nenhum tempo ‘morto’. O que é uma pena, porque quando paramos um pouco nota-se que há algo em especial à nossa volta. O facto de estarmos rodeados de startups e projetos em início de vida significa que há casos e histórias para conhecer.

Uma delas teve lugar no segundo dia da cimeira, mesmo no final da área dedicada às startups relacionadas com viagens ao termos marcado um encontro com André Ramos, fundador e CEO da Tripaya. Enquanto André se encontrava a demonstrar o funcionamento da sua plataforma, sou chamado à atenção para a uma pequena startup mesmo ao lado, praticamente no limite onde não era esperado que estivesse nada.

Tratava-se da Rnters, uma startup que com apenas dois meses procurou o grande palco e montra que é a Web Summit. Já que estava à espera, porque não aproveitar para conhecer esta plataforma. ‘Porque não?’

É à conversa com o CEO da Rnters, Guilherme Guerra, que se fica a saber que este não é o primeiro dia da Rnters. Guilherme e companhia já haviam marcado presença no dia anterior na entrada da cimeira para alertar para a existência da empresa, num evento de ‘awareness’ que procurou explicar a ideia por detrás da plataforma.

O que levou afinal a Rnters a querer estar na Web Summit? Não será uma ocasião demasiado ‘forte’ para uma empresa tão recente? “Queremos muito estar porque sabemos que é uma oportunidade única. Sabemos que somos dos mais novatos cá e quisemos usar umas medidas alternativas para estar cá. Encostamo-nos aqui às bancas e conseguimos um espaço em que podemos conhecer pessoas. Acima de tudo estamos à espera de conhecer mentores e outras startups que possam ser uma eventual parceria,” contou Guilherme ao Tech ao Minuto.

“Encostar” é a palavra certa, uma vez que a ‘área’ da Rnters estava mesmo junto à da Tripaya. Se é verdade que podiam haver pessoas que não achassem piada, é bom constatar que não é esse o espírito que se vive na Web Summit, conta-nos André Ramos da Tripaya quando temos oportunidade de falar com ele. O que são afinal os membros da Rnters à sua empresa? “São amigos nossos”, diz André (entre risos) admitindo que estar na Web Summit é uma “grande oportunidade para as startups”. É neste momento que André explica a diferença entre o mundo corporativo das grandes empresas e o das startups.

“Trabalhei imenso no mundo corporativo e a grande diferença que vejo neste mundo das startups é esta entreajuda, que no mundo corporativo as pessoas querem fechar a sete chaves e não querem partilhar nada”, explica. “Se eu posso estar aqui e o meu amigo pode estar aqui com uma banquinha com uns fliers a mim não me custa nada. Para ele é bom, para mim é bom, não faz sentido não possibilitar isso.”

Longe dos formalismos de um ambiente de trabalho e das ‘frias’ salas de reunião, o ambiente proporcionado pela Web Summit tem ‘calor’ quase palpável. Apesar da correria, é difícil evitar trocar dois dedos de conversa com outras pessoas. Se for à custa de uma ou outra conferência, tudo bem. É esse o espírito.

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