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Engenheira da Apple queixa-se de assédio e ambiente de trabalho hostil
A proposta inicial da Apple foi aconselhar terapia e baixa médica.
© Shutterstock
Tech Apple
Nos últimos dias temos assistido aos desenvolvimentos resultantes do escândalo que ‘rebentou’ com as alegações de assédio e discriminação na Activision Blizzard. Mais do que a existência destas situações, a empresa foi alvo de críticas devido à forma como lidou com as queixas dos trabalhadores, uma situação que não parece ser inédita na área da tecnologia.
É aparentemente o caso da Apple, como conta a manager sénior de engenharia Ashley Gjøvik ao The Verge que foi colocada de licença administrativa depois de se queixar no Twitter de comportamentos sexistas na empresa.
“Há meses que me queixo às relações com trabalhos da Apple depois de anos a passar por sexismo, ambiente de trabalho hostil, assédio sexual, condições de trabalho inseguras e retaliações. Pedi para mitigarem o ambiente de trabalho hostil enquanto investigavam, mas inicialmente ofereceram-me terapia e baixa médica. DIsse-lhes que isso não fazia sentido e eles disseram que devia falar com a minha liderança para estabelecerem limites e supervisão”, contou Ashley Gjøvik.
As queixas nas plataformas internas da Apple levaram a que a empresa pedisse a Gjøvik para que deixasse de as usar para esses assuntos, indicando ainda que não se devia reunir com elementos externos à tecnológica.
Entretanto, a Apple decidiu colocar Gjøvik em licença administrativa por tempo indefinido (com pagamento) enquanto, alegadamente, investiga as queixas feitas pela trabalhadora.
Leia Também: Estúdios criticam Activision Blizzard e anunciam formação aliança
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