Zuckerberg: "Empresas não têm o direito de censurar políticos"
O fundador e CEO do Facebook defendeu a permanência de anúncios políticos na rede social.
© Reuters
Tech Facebook
A existência de anúncios políticos no Facebook tem sido fonte de críticas à gigante tecnológica desde o escândalo da Cambridge Analytica, quando ficou clara a influência dos anúncios da rede social nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016.
No entanto, o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, parece continuar a acreditar que manter estes anúncios é a escolha certa. Mesmo com a oposição da candidata presidencial Elizabeth Warren, Zuckerberg está convencido que os anúncios políticos é uma parte importante do papel da rede social.
“Dada a sensibilidade em torno de anúncios políticos, já me interroguei se os devíamos permitir de todo. De uma perspetiva de negócio, a controvérsia certamente não compensa a pequena parte que compõem do nosso negócio. Mas os anúncios políticos são uma parte importante da voz – especialmente para candidatos locais, aspirantes a rivais e grupos de defesa que de outra forma podem não ter a atenção dos media”, declarou Zuckerberg num discurso dado na Universidade de Georgetown e cuja transcrição foi disponibilizada na íntegra pelo próprio Facebook.
Mais ainda, Zuckerberg continua convencido que não é papel do Facebook moderar o discurso político. “Acho que uma empresa privada não tem o direito de censurar políticos”, afirmou Zuckerberg.
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