Hoje é dia do Eclipse da Lua mais longo do Século. Próximo só em 2100

O eclipse total da Lua mais longo do século ocorre esta sexta-feira. Portugal vai 'apanhar' o fenómeno a meio porque a Lua nasce numa altura em que já está totalmente na sombra da Terra, ainda assim será possível vê-lo a partir de vários pontos do país, como Faro, Porto, Lisboa, e nas ilhas.

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Lusa com Notícias ao Minuto
27/07/2018 06:19 ‧ 27/07/2018 por Lusa com Notícias ao Minuto

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O eclipse lunar total, que terá uma duração de cerca de uma hora e 45 minutos, pode ser observado a partir da Austrália, Antártida, Ásia, África, Médio Oriente, Europa, América do Sul, sul do Oceano Pacífico, Oceano Índico e Oceano Atlântico, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

Durante o eclipse, o maior até 2100 em termos de duração, segundo o diretor do OAL, Rui Agostinho, a Lua ganhará uma tonalidade vermelha em resultado da luz projetada no espaço pelo Sol.

Em Portugal, a Lua nasce às 20h47 (hora de Lisboa) e o meio do eclipse (que corresponde ao máximo do eclipse visível) acontece às 21h22. O pôr-do-Sol ocorre às 20h52.

Para o fenómeno ser observável, o céu tem de estar limpo e a linha de horizonte, a nascente, desimpedida.

Por definição, o eclipse total da Lua ocorre quando "a Terra se encontra entre o Sol e a Lua, de forma a projetar a sua sombra na Lua, e a Lua atravessa completamente a sombra da Terra", refere o OAL no seu portal.

Ainda hoje poderá assistir a sessões de observação do eclipse lunar, dos planetas e das estrelas no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, no Planetário Calouste Gulbenkian, no Planetário do Porto e no Centro Ciência Viva de Constância.

O eclipse lunar acontece quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem da Lua pelo seu nodo orbital. Por norma, ocorrem dois eclipses do Sol e da Lua por ano. Em 2018, houve um primeiro eclipse total da Lua em 31 de janeiro, mas não foi visível na Europa Ocidental.

Aceda aqui e consulte mais informações sobre os instantes do eclipse e as alturas e azimutes da Lua.

Esta sexta-feira, também acontece um outro fenómeno: Marte vai estar alinhado em linha reta com o Sol e a Terra e, por isso, estará mais brilhante do que o habitual. Este alinhamento cósmico chama-se 'oposição de Marte' e acontece a cada dois anos, um mês e 18 dias, explica o OAL.

Além disso, na próxima semana, mais concretamente no último dia de julho, o 'planeta vermelho' estará à distância mínima da Terra, pelo que ficará ainda mais brilhante. Será a maior aproximação de Marte à Terra em 15 anos.

Eclipse no rescaldo de semana de revelações

Um grupo de investigadores italianos, a trabalhar em conjunto com a Agência Espacial Europeia, anunciou esta semana a descoberta de água em estado líquido em Marte através de um estudo publicado na revista Science, confirmando assim as esperanças de múltiplos especialistas ao longo dos últimos anos.

lago em questão foi detetado a uma profundidade de 1.5 quilómetros abaixo da superfície de Marte, junto ao polo sul do planeta.

Ainda assim, tal descoberta não significa que os futuros colonos da Terra consigam consumi-la. O motivo pelo qual esta água não se encontra congelada é explicado com a alta dose de sal das pedras marcianas, pelo que seria necessário muito equipamento pesado para a tornar potável.

Resta saber se noutras regiões do 'planeta vermelho' há locais com água em estado líquido como o que foi descoberto esta semana. A verdade é que, que 'há água em Marte, há'.

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