Congresso do PS "será pacífico". "Não há alternativas a Costa"
Francisco Louçã acredita que o Congresso do PS "será pacífico", apesar de ainda não serem conhecidos os temas dominantes que serão levados a debate.
© Pedro Granadeiro / Global Imagens
Política Francisco Louçã
No próximo mês de maio, no último fim de semana, o Partido Socialista reúne-se na Batalha para a realização do Congresso Nacional.
Para Francisco Louçã “ainda não é claro” qual será o aspeto dominante do congresso socialista. No habitual espaço de debate na antena da SIC Notícias, o bloquista defende, no entanto, que acredita que este “será um Congresso pacífico”, já que “não há alternativas a António Costa”.
A “novidade desta semana”, recorda o antigo coordenador do Bloco de Esquerda, “é a pressão exercida por Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros e uma das figuras mais importantes do partido socialista da ala de Direita”.
O socialista, esta semana, “apresentou três pontos de vista, são eles: a terceira via dos anos 80, onde se inclui por exemplo Tony Blair, que segundo ele é indispensável; o PS é um partido de centro; e o que faz a coerência do PS é a sua conexão com as políticas da União Europeia”. E, acrescenta, “uma parte importante do PS tem criticado muito estas políticas e tem sentido que a austeridade foi desastrosa para Portugal".
Augusto Santos Silva é “uma voz minoritária, mas as suas ideias são muito predominantes”.
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