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Centeno deve ser "um executor das orientações do primeiro-ministro"

Será o ministro das Finanças "mais papista que o Papa?". Saiba qual a opinião de Carlos César e Pedro Santana Lopes.

Centeno deve ser "um executor das orientações do primeiro-ministro"
Notícias ao Minuto

23:59 - 10/04/18 por Tiago Miguel Simões

Política Carlos César

Em destaque no Edição da Noite da SIC Notícias de hoje esteve a atuação de Mário Centeno e os 'avisos' que deixou ao governo e ao seu partido num artigo de opinião publicado no Público. Será "Centeno mais papista que o Papa?", questionou Clara de Sousa

.Para o líder parlamentar do PS, Carlos César, substituto de António Vitorino, no frente a frente com Santana Lopes, "o ministro das Finanças é, embora com competências transversais, e à semelhança dos restantes ministros, um executor das orientações do primeiro-ministro".

Por isso, na sua opinião, "o que está aqui em causa, no fundo, é a execução de uma politica que, como muito oportunamente o primeiro-ministro salientou, com a imagem que não se deve dar o passo maior do que a perna, o ministro das Finanças tem a obrigação de procurar compatibilizar aquilo que é uma politica de recuperação de rendimentos, da melhoria do rendimento disponível das famílias, do aumento das remunerações médias, do incremento do investimento privado e do investimento público, de aumento das prestações sociais e de equilibrar isso com uma boa gestão das contas públicas que assegure um trajeto que já está definido no passado", salientou, afirmando que foi com esta estratégia que o PS se candidatou nas passadas legislativas.

Por falar em legislativas, a um ano e meio das próximas, no mesmo espaço de comentário, Santana Lopes defende que "todos sabíamos que o Orçamento de Estado para 2019 iria ser o momento da verdade" para este o Governo e os seus parceiros.

O antigo primeiro-ministro acha que a mais recente tomada de posição de Mário Centeno constitui "uma subida de tom". Pedro Santana Lopes percebe ainda que o responsável pela pasta das Finanças queira proteger os resultados "muito significativos" que alcançou. "O ministro das Finanças tem resultados, de facto, muito significativos, eu compreendo que ele os queira manter. Faz parte do papel do ministro das Finanças", explicou sendo depois questionado pela jornalista se o faz em nome pessoal ou pelo país.

Santana defende que "as duas condições estão presentes na atividade humana" e deixa claro que Centeno "fez um aviso à navegação".

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