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Comissária dos Transportes insta Portugal a melhorar sinistralidade

A comissária europeia responsável pelos Transportes, Violeta Bulc, instou hoje os deputados portugueses a fazerem de 2018 um ano melhor relativamente à sinistralidade rodoviária.

Comissária dos Transportes insta Portugal a melhorar sinistralidade
Notícias ao Minuto

16:25 - 06/03/18 por Lusa

Política Europa

Em audição na Assembleia da República, a responsável referiu que Portugal conseguiu reduzir, desde 2010, o número de "fatalidades na estrada", mas o ano de 2017 foi "um despertador", porque os "números de perdas de vida aumentaram significativamente".

"Por isso, apelo a esta casa [parlamento], para exortar com toda a pressão que possam, para que 2018 seja um ano melhor. Sejam construtivos e tentem encontrar as razões pelas quais isto aconteceu e enfrentem essas questões", instou Violeta Bulc, indicando as novas iniciativas sobre segurança dos veículos e a revisão da diretiva das infraestruturas rodoviárias para "melhorar a qualidade das estradas".

Na sua intervenção inicial, a comissária europeia notou que Portugal "continua a fazer um bom progresso", citando o crescimento económico estimado de 2,7% em 2017.

"É agora tempo para acelerar reformas e enfrentar os muitos desafios que tem de se enfrentar. E não são os únicos. Todos os Estados-membros têm um ou dois desafios que precisam enfrentar e trabalhar neles e isso aplica-se também a Portugal", disse.

Quase no final da sua visita ao país, a comissária notou a "o elevado nível de ambição de Portugal quanto ao desenvolvimento das infraestruturas de transportes à luz dos pedidos de fundos" comunitários.

O 'portfolio' nacional inclui, atualmente, 42 projetos e quase 680 milhões de euros em cofinanciamentos. Em causa está um investimento total de 1,2 mil milhões de euros, uma "quantia muito decente para um país desta dimensão", comentou.

A comissária enumerou ainda várias iniciativas legislativas que se têm focado em questões mais sociais, como remunerações e condições de trabalho, como para construtores.

A comissária referiu ainda a necessidade de maior digitalização no setor, o alívio do peso administrativo e a descarbonização, assim como questões do transporte marítimo.

"Queremos trazer clareza e transparência à forma como é feito o financiamento das infraestruturas rodoviárias e queremos garantir que os cidadãos não pagam duas vezes", acrescentou ainda a responsável aos deputados, sublinhando que qualquer dos 28 podem introduzir portagens.

Caso venham a optar pelo pagamento, a Comissão propõe que seja feito de forma digital e de uma forma uniforme em toda a União Europeia.

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