Dirigentes do PS e procuradora conspiraram contra Relvas
O ex-ministro Miguel Relvas recebeu, em 2011, quando era secretário-geral do PSD, uma denúncia anónima de escutas ilegais, que lhe deu conta de uma conspiração contra si e que implicava uma procuradora do Ministério Público, dois dirigentes e um assessor do PS e um director-geral, noticia hoje o Diário de Notícias (DN). A denúncia ocorreu a poucas semanas do encerramento da campanha eleitoral para as legislativas de 2011.
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Política 2011
O caso remonta a 2011. Miguel Relvas, na altura secretário-geral do PSD, recebeu uma denúncia anónima, informando-o de uma conspiração contra si, Passos Coelho e Fernando Nobre, a poucas semanas do final da campanha eleitoral para as legislativas de 2011.
De acordo com o DN de hoje, a conspiração envolvia escutas telefónicas ilegais e a elaboração de dossiês e os conspiradores eram uma procuradora do Ministério Público, dois dirigentes e um assessor do PS e um director-geral, cujos nomes não são revelados porque foi uma denúncia anónima.
O caso acabou, contudo, na secretária da procuradora Maria do Carmo Peralta, da Procuradoria Distrital de Lisboa que, em dois meses, decidiu arquivar o processo, alegando que, depois de ser conhecida a existência dessa denúncia através do jornal Sol, em Julho de 2011, os alegados conspiradores “muito dificilmente continuariam a escutar sem que, pelo menos, se rodeassem dos cuidados necessários para que não fossem descobertos".
“O aviso mediático foi mais do que suficiente para impedir ou abortar a operação”, de acordo com o despacho de arquivamento que o DN consultou.
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