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BE/Porto contra aumento dos preços dos títulos de transporte da STCP

O Bloco de Esquerda defendeu que "o aumento de preços não pode fazer parte da nova gestão da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP)", cujo novo conselho de administração tomou posse hoje de manhã.

BE/Porto contra aumento dos preços dos títulos de transporte da STCP
Notícias ao Minuto

14:12 - 02/01/18 por Lusa

Política Transportes

"Na nova gestão da STCP a partir de 2018 não pode haver lugar para a velha política de aumento dos preços, já anunciados para as assinaturas mensais e títulos individuais", afirma a Comissão Distrital do BE do Porto, em comunicado.

Para os bloquistas, "ao contrário, é preciso medidas que atraiam milhares de novos passageiros e diminuam a utilização do transporte individual".

O BE/Porto defende que a empresa de transporte público, cuja gestão se encontra agora nas mãos dos municípios do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Valongo, Gondomar e Maia, tem de estar "ao lado dos utentes", que "exigem um serviço público de qualidade, que cumpra horários e respeite o ambiente através da utilização de viaturas não poluentes".

Com esta nova gestão de participação municipal, os bloquistas consideram que vai iniciar-se "uma nova fase da vida da STCP", sendo necessário conquistar mais passageiros para este transporte público.

"Para ganhar novos passageiros é preciso criar novas carreiras e novos horários, diminuir os tempos de viagem, aumentar a extensão das faixas BUS. É também essencial uma nova relação com os trabalhadores da STCP, que não podem continuar a ter os salários e as carreiras congelados", defendem os bloquistas.

Para o BE, com este Governo e "após a reversão da privatização, a STCP continua a ser propriedade pública", mas "não está tudo resolvido".

"A nova gestão, agora com a participação dos municípios, tem que cortar com as políticas do passado e oferecer um serviço público de transportes confortável, que sirva as necessidades de mobilidade e respeite o ambiente", conclui.

Apesar de continuar a ser propriedade do Estado, a gestão da STCP fica a cargo, durante sete anos, de seis municípios servidos pela rede de transportes urbanos: Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo.

O acordo para a transferência de competências foi rubricado em janeiro de 2017 e aprovado pelo Tribunal de Contas em agosto.

O novo Conselho de Administração da STCP é presidido pelo economista Paulo Azevedo, que foi indicado pela Câmara do Porto, que representa 54% do serviço, e integra ainda Isabel Vilaça e Ângelo Oliveira como administradores executivos.

A nomeação do administrador financeiro é responsabilidade do Estado, tendo o Governo nomeado para o cargo Isabel Vilaça.

O novo Conselho de Administração conta também com o Avelino Oliveira, que pertenceu à Comissão Executiva do Conselho Metropolitano do Porto no anterior mandato autárquico, e Paula Ramos, técnica da Câmara Municipal de Gaia, como administradores não executivos.

O processo implicou que cada um dos seis municípios aprovasse, em reunião de câmara e nas assembleias municipais, o contrato de delegação de competências do Estado e outros documentos.

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