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Santana quer ser o próximo primeiro-ministro e não quer um bloco central

O antigo primeiro-ministro apresentou oficialmente, esta terça-feira, a sua candidatura à liderança do PSD.

Santana quer ser o próximo primeiro-ministro e não quer um bloco central
Notícias ao Minuto

11:43 - 02/01/18 por Patrícia Martins Carvalho

Política Candidatura

Pedro Santana Lopes apresentou a sua candidatura à liderança do PSD na sede nacional do partido o que, sublinhou, “tem um significado especial” pois “representa um compromisso com a sua história, o respeito pelos seus combatentes e pela sua identidade”.

A moção estratégica apresentada, defendeu o antigo líder social-democrata, “não é nenhum libelo acusatório contra ninguém, muito menos contra o nosso partido”.

“É uma moção que pretende honrar o passado, avaliar o presente e perspetivar o futuro”, apontou.

No seu discurso enquanto candidato oficial à liderança dos sociais-democratas, Santana Lopes lembrou que “vivemos um quadro político difícil de imaginar há uns anos atrás: um Presidente da República de centro-direita coabitando com um governo socialista apoiado por comunistas e pela extrema-esquerda”.

Apresentado que ficou o panorama atual, Santana Lopes partiu para o futuro. 

O nosso grande objetivo é ganhar as eleições legislativas de 2019, manter a maioria absoluta na Madeira, vencer as eleições europeias, voltarmos a ser o principal partido autárquico e lutar pela conquista do poder nos Açores

O agora candidato oficial a substituir Pedro Passos Coelho defendeu a “reinvenção” do Estado e da organização social de muitos aspetos da vida comunitária pois, lamentou, “continuamos abaixo das médias europeias em vários domínios apesar de fazermos parte dessa comunidade há mais de 30 anos”.

E o problema, apontou, encontra-se também no facto de o “Estado continuar a gastar demais” o que se salda em “continuarmos a pagar impostos a mais”.

Quanto ao partido, Santana Lopes assegurou que irá procurar “assegurar o equilíbrio de género nos órgãos nacionais, respeitar em absoluto a regra de que os deputados por cada círculo sejam cidadãos originários ou residentes habituais naquele círculo”.

Quanto a Rui Rio, Santana diz que o ponto “essencial” que o diferencia do adversário é o facto de não ser apologista de um bloco central pois considera que “deve haver alternativa entre os dois principais partidos do sistema partidário” e que estes “não devem estar juntos no governo” pois a “possibilidade de isso acontecer leva ao crescimento dos extremos e à erosão desses mesmos partidos do centro”.

Face ao exposto, o ex-provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa garante que será uma “alternativa coerente, sólida, reformista, agregando todos os setores políticos interessados em construir um Portugal que aposte no crescimento económico, na inovação , na investigação , na coesão territorial e em políticas sociais reorientadas no sentido de uma maior eficácia face às pistas da evolução social (envelhecimento, desequilibro demográfico)”.

Santana Lopes deixa ainda claro que irá apoiar Marcelo Rebelo de Sousa caso este se recandidate nas próximas eleições presidenciais e garante que, em caso de vitória, em março começa já a ser preparada aquela que será a estratégia para as próximas eleições autárquicas.

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