POUPANÇA NO MINUTO
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“Tem de ser uma reforma onde haja capacidade de unir e não de dividir”
António Costa considera que a mudança é indispensável e afirma que bombeiros voluntários portugueses são “indispensáveis”.
© Global Imagens
Política António Costa
António Costa destacou o momento que o país atravessa no rescaldo de duas tragédias provocadas pelos incêndios e que tiraram a vida a mais de 100 pessoas este verão. No Congresso Nacional dos Bombeiros, em Fafe, o primeiro-ministro disse que “estamos num momento de necessária reflexão e de indispensável mudança”.
O primeiro-ministro afirmou que “seria absolutamente irresponsável por parte do Governo ignorar aquilo que uma Comissão Independente, designada por unanimidade pela Assembleia da República, por unanimidade dos seus membros aprova e apresenta como relatório final”.
A altura é portanto de ação. “É tempo de uma vez por todas percebermos que a reforma que necessitamos de fazer no sistema de prevenção e combate aos fogos florestais tem de ser uma reforma onde haja capacidade de unir e não de dividir”.
O líder do Executivo disse ainda que não quer voltar a ouvir algo de que muitas populações afetadas pelos incêndios se queixaram frequentemente. “Eu não quero voltar a ouvir as pessoas a dizer ‘não, aqui não chegou ninguém para me poder salvar porque estavam todos ocupados a combater o fogo na floresta’. Não há bem maior do que a vida humana e este verão não nos permite esquecer que não há bem maior!”.
O primeiro-ministro deixou um agradecimento às Forças Armadas pelo trabalho que desempenharam no terreno mas os alvos dos seus maiores elogios foram os bombeiros voluntários.
“Se há uns que são indispensáveis são os bombeiros voluntários portugueses”, disse, acrescentando que “não há sociedades democráticas sem uma cultura de segurança partilhada por todos os cidadãos e para isso contamos convosco Bombeiros Voluntários de Portugal”.
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