"Eu combato as sondagens com o programa que apresento para a cidade de Lisboa", respondeu aos jornalistas.

Apontando que o seu programa "é o melhor" de todas as 12 candidaturas para Lisboa, Teresa Leal Coelho defendeu que as medidas que apresenta "vão ao encontro daquilo que são as necessidades que os lisboetas têm".

Questionada sobre uma possível pressão face às projeções, a social-democrata apenas disse que "aquilo que é uma enorme pressão" para si é "ver que as pessoas vivem em Lisboa sem qualidade de vida, sem condições", e apontou que introduziu na campanha temas que antes não eram abordados, como a habitação.

Leal Coelho participou esta tarde numa arruada na freguesia do Areeiro, que contou com a presença do antigo líder do PSD Luís Marques Mendes, o que considerou "um privilégio".

Falando aos jornalistas durante a arruada, a candidata social-democrata apontou ainda críticas à atual maioria socialista que gere os destinos da capital.

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, é também candidato do PS e as sondagens atribuem-lhe a vitória.

"As prioridades estabelecidas por este executivo camarário são as prioridades que os lisboetas não precisam, meramente de embelezamento da cidade, e por isso estou convencida que no dia 01 de outubro muitos dos residentes em Lisboa vão tomar consciência de que é preciso fazer uma mudança na cidade", advogou.

Na sua opinião, o atual executivo "tem feito guerra aos carros, tem feito guerra à qualidade de vida das pessoas", atitude que tem de ser mudada.

A candidata pretende então tornar a capital numa "cidade com qualidade de vida, onde os cidadãos possam respirar e viver confortavelmente", o que na sua opinião "não acontece, como consequência de uma política de 10 anos do executivo camarário, que tem oito anos de maioria absoluta".

Sobre Marques Mendes, a cabeça de lista à Câmara observou que lhe dá "muito boas dicas, conselhos, sugestões, e também avaliações e comentários".

Nas eleições de 01 de outubro concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).