"Más políticas florestais deram estes maus resultados"
O primeiro-ministro, António Costa, recusou hoje antecipar os resultados da comissão técnica constituída para analisar os incêndios que deflagraram em junho, mas sublinhou que as "más políticas florestais deram estes maus resultados".
© Lusa
Política António Costa
"Há algo que precisamos ter presente: boas políticas dão bons resultados, más políticas dão maus resultados. A floresta é um bom exemplo, más políticas florestais deram estes maus resultados", afirmou António Costa, em declarações aos jornalistas à chegada à "Festa de Verão" do PS, em Faro.
Sublinhando que o Governo está concentrado na missão de extinguir incêndios, apoiar as populações e reconstruir os territórios afetados e que não irá antecipar os resultados da comissão técnica independente constituída para analisar os fogos que deflagraram em junho e provocaram 64 mortos, António Costa ressalvou que "há falhas que são detetadas e são logo corrigidas".
Como exemplo, o primeiro-ministro apontou o reforço das antenas satélites, cuja aquisição já foi concretizada pela ministra da Administração Interna, congratulando-se também pelo facto de a PT estar "a trabalhar finalmente" com o Governo para se encontrar uma solução para enterrar os cabos de telecomunicações ou criar sistemas de redundância.
O primeiro-ministro defendeu, contudo, que não se pode "distrair do resto do país" e que há que assegurar "a continuidade na mudança de políticas, que está a ter bons resultados na economia".
Como "bons exemplos" da política económica do Governo, António Costa apontou a reposição dos rendimentos das famílias, os incentivos ao investimento e o desenvolvimento dos serviços públicos.
"Estão a dar bons resultados: bom crescimento económico, consolidação orçamental sustentada e emprego, emprego, emprego", salientou.
António Costa reiterou ainda que Portugal está a preparar uma estratégia de médio prazo, para conseguir, nos próximos 10 anos, dar "continuidade a este momento de convergência", que não acontecia desde a adesão ao euro.
"Não pode ser um pequeno intervalo numa longa estagnação, é necessário ser prolongado para a próxima década. Temos de construir uma década de convergência", afirmou.
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