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Para o CDS Manuel Pinho é o "pai do défice energético"

O parlamento debateu hoje o sistema elétrico português e as "rendas excessivas", com o CDS-PP a advogar que o antigo ministro do PS Manuel Pinho é o "pai do défice energético".

Para o CDS Manuel Pinho é o "pai do défice energético"
Notícias ao Minuto

20:44 - 12/06/17 por Lusa

Política Hélder Amaral

A pedido do BE e do PCP, o setor da energia voltou ao parlamento, com o bloquista Jorge Costa a arrancar o debate e a sublinhar que "as empresas e as famílias já merecem que se termine com o abuso" das "rendas excessivas" da energia.

Jorge Costa defendeu ainda ser necessário "recuperar uma política de transparência para o transporte de energia", advertindo que a REN, que leva a energia a casa dos portugueses, tem o "mesmo acionista, a República Popular da China", que a maior elétrica de Portugal, a EDP.

Ainda à esquerda, o comunista Bruno Dias disse ser necessário eliminar os "contratos milionários com a EDP e outras empresas do setor eletroprodutor", pedindo também que seja dada a "livre opção" de os consumidores domésticos de eletricidade optarem pelo regime de tarifas reguladas.

O PS, por Hugo Costa, lembrou que no atual quadro governativo houve 800 mil famílias que tiveram acesso à tarifa social de energia, tendo também caído o preço do gás natural e verificando-se a "menor subida do preço de eletricidade nos últimos dez anos, abaixo da taxa de inflação":

"Estamos disponíveis para continuar este caminho, na defesa dos consumidores e princípios da concorrência", prosseguiu, abrindo caminho para um aprofundamento na especialidade dos textos hoje apresentados.

"A política energética é da exclusiva responsabilidade do Governo. À REN cabe a sua implementação", disse por seu turno António Topa, do PSD, com o CDS-PP a perguntar à esquerda se esta pretende um "debate a sério ou um faz de conta".

"Em 2006 deu-se o momento [Manuel] Pinho, que gerou défice tarifário e aumento dos CMEC [(Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual] de forma inusitada. Estiveram este tempo todo caladinhos. [Pinho] foi o pai do défice tarifário", disse Hélder Amaral, deputado do CDS-PP.

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