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Edgar Silva defende proximidade das populações para recrutamento

O membro do Comité Central do PCP Edgar Silva defendeu hoje a proximidade com as populações e suas lutas concretas e localizadas como forma de recrutamento e ação do partido rumo à democracia e socialismo.

Edgar Silva defende proximidade das populações para recrutamento
Notícias ao Minuto

22:42 - 03/12/16 por Lusa

Política PCP

O candidato comunista à Presidência da República, em janeiro último, afirmou que, "nas localidades, é decisiva a lucidez da persistência no decorrer das várias etapas, nem sempre lineares, de que se faz a luta pelos direitos", no segundo de três dias do XX Congresso Nacional dos comunistas, no Complexo Desportivo "Cidade de Almada", na margem sul do Tejo.

"Cada luta das populações expressa o direito à indignação e exercita de forma genuína a democracia participativa. Em cada luta, ultrapassam-se preconceitos políticos, abrem-se possibilidades de recrutamento para o nosso projeto", afirmou o líder e deputado regional do PCP na Madeira.

Segundo Edgar Silva, "a clareza de objetivos permite criar processos reivindicativos, que envolvem pessoas de vários quadrantes, caracterizadas por uma consciência social, muitas das vezes integrando-as, pela primeira vez, no exercício de exigências democráticas para a resolução de problemas a que o poder político tardou em responder".

"Aprendemos todos com o povo o quanto a nossa consciência social e política se aprofunda nos devires de cada luta concreta. Empreende-se uma relação dialética a partir das ultraperiferias sociais, que preanuncia um tempo novo e nos prepara para batalhas maiores", descreveu.

O antigo padre católico referiu que "o confronto com os decisores, impelidos para a ação, mais ou menos ousada, se possível com formas de luta" é possível ir "federando vontades e disponibilidades, que não podem vacilar até à hora da vitória em que seja alcançada a plena realização do coletivo desejo".

Nas eleições que consagraram Marcelo Rebelo de Sousa como chefe de Estado, o concorrente comunista quedou-se pela quinta posição, com 3,95% dos votos, escassos 30 mil acima do independente "Tino de Rans" (Vitorino Silva) e atrás da socialista Maria de Belém (4,24%), da bloquista Marisa Matias (10,12%) e do também independente Sampaio da Nóvoa (22,88%).

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