Do lado do PSD, já se pede para Mourinho Félix "assumir consequências"
Em causa estão três reuniões de António Domingues com a Comissão Europeia sobre a Caixa Geral de Depósitos quando este ainda era administrador de um banco privado, o BPI.
© Global Imagens
Política Rangel
Perante a notícia de que o Governo mandatou António Domingues para negociar o futuro da caixa Geral de Depósitos, numa altura em que o gestor ainda era administrador, o social-democrata Paulo Rangel defendeu que o secretário de Estado Ricardo Mourinho Félix "deve assumir as consequências políticas" do caso.
Na sua página de Facebook e em consonância com aquilo que Luís Montenegro já declarou, Paulo Rangel escreveu que as reuniões de António Domingues com a Comissão Europeia, para decidir o plano de reestruturação e recapitalização do banco público, foram um "acto totalmente contrário à transparência, à ética republicana e é revelador da enorme falta de consideração que este Governo tem pelos contribuintes".
Em causa estão três reuniões de António Domingues com a Comissão Europeia, confirmadas por Bruxelas, para debater a recapitalização do banco público quando este ainda não tinha sido nomeado para o cargo e pertencia ainda aos quadros do BPI. O Governo já garantiu, no entanto, não ter estado em causa informação priviligiada.
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