Discriminação? "Nenhuma candidata era ou foi melhor do que Guterres"
Antigo líder do CDS satisfeito com a escolha de António Guterres para secretário-geral da ONU.
© Global Imagens
Política Ribeiro e Castro
António Guterres é o novo secretário-geral das Nações Unidas. A escolha foi praticamente unânime ao longo das diversas votações, mas o facto de Guterres ser um homem, acabando por suceder a uma série de oito homens neste cargo, gerou algumas críticas.
Online, decorreu mesmo a Campaign to Elect a Woman UN Secretary-General – campanha para eleger uma mulher para o cargo – e a Rússia chegou a manifestar a sua preferência por alguém de Leste, uma mulher.
A búlgara Kristalina Georgieva, a última a entrar na corrida, chegou a ser apontada como a principal rival de Guterres. José Ribeiro e Castro, no Facebook, comentou esta questão, defendendo que não houve sexismo na escolha.
“A explicação é óbvia e muito simples” para o facto de ter sido o português a ser eleito: “Nenhuma das candidatas foi escolhida porque nenhuma das candidatas era melhor ou foi melhor do que António Guterres. Ponto”, escreve o antigo líder centrista.
“Uma política contra a discriminação de género é o contrário de uma política de sexismo. A fúria espelhada nestes desabafos é puramente sexista, ou seja, pela discriminação de género - exactamente o contrário do que quer aparentar”, acrescentou ainda.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com