POUPANÇA NO MINUTO
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"Orçamento participativo é uma migalha num exercício de demagogia"
A Juventude Popular critica severamente a iniciativa do primeiro-ministro relacionada com o Orçamento Participativo, apelidando-a de uma operação de marketing político, a jeito de ‘chuva-molha-parvos’.
Política Juventude Popular
A Juventude Popular (JP) considera a ideia do Orçamento Participativo, da autoria de António Costa, abarcando apenas 3 milhões de euros (dos 170 milhões de todo o Orçamento do Estado), “uma migalha num exercício de demagogia, com requintes populistas à mistura”.
Numa carta dirigida ao primeiro-ministro, a JP critica a novidade deste Executivo, apelidando a iniciativa de uma “operação de marketing político, a jeito de uma 'chuva-molha-parvos', que não molha, só que engana parvos”.
“Permita-nos recordá-lo que o dinheiro que V. Exa. gere não é seu: é de todos os contribuintes, subtraído dos seus rendimentos por uma máquina confiscatória cada vez maior”, lê-se na carta, enviada às redações.
Assim, JP faz uma proposta a António Costa, que é a de instruir a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, a comprar títulos da dívida portuguesa no montante de 3 milhões de euros, poupando também enormidades em juros.
“Cada euro de dívida pública implicará mais impostos no futuro sobre os jovens de hoje. Que terão de pagar, sem tugir nem mugir. Apesar de atualmente, muitos deles, ainda não poderem condicionar as opções políticas com o seu voto”, é sublinhado, num texto carregado de críticas.
Para a Juventude Popular, este seria “o melhor exemplo que poderá transmitir” aos jovens “quando o Governo coloca uma ínfima quantidade de dinheiro à disposição dos eleitores, é permitir que a herança que lhes deixamos seja um bocadinho aliviada, já que não os desonera dos erros do passado”.
“Não compre a hipoteca das novas gerações. Respeite a sua liberdade, porque nós vamos lutar por ela”, remata o presidente da JP, Francisco Rodrigues.
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