Os 10 momentos que ditaram a hecatombe de Maria de Belém
Depois de um arranque acima de Sampaio da Nóvoa nas sondagens, a ex-ministra ficou muito longe dos 22,9% dos votos alcançados pelo antigo reitor.
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Política Presidenciais
Com apenas 4,2% dos votos, Maria de Belém obteve a pior votação de sempre de um socialista em eleições presidenciais.
Este mau resultado pode ter sete explicações, escreve hoje o jornal i:
1- A falta do apoio de António Guterres, contra todas as expetativas;
2- Um mau desempenho nos debates, onde Maria de Belém se apresentou “crispada e na defensiva”;
3- A falta de projeção. A socialista visitou Misericórdias, lares da terceira idade, empresas e câmaras municipais. Faltou a rua, sair da zona de conforto e adotar uma postura mais próxima e mais “solta”;
4- A imagem de “candidata de fação” e a atitude tomada para se afastar dessa imagem. Belém afastou o passado segurista e houve quem nos bastidores lhe chamasse por isso “ingrata”;
5- A fraca e tardia reação à polémica das subvenções vitalícias dos políticos, tendo a ex-ministra pedido no passado ao Tribunal Constitucional a revogação da norma que impunha cortes;
6- A paragem da campanha durante dois dias e a ausência no debate com os todos os candidatos após a morte de Almeida Santos;
7- A progressiva perda de apoiantes, com eventos e políticos cada vez mais vazios, mas também entre socialistas. “A maior deserdação em bando a que já assisti”, disse Jorge Coelho.
8- Para o Expresso, o facto de António Costa ter desistido das presidenciais foi fatal tanto para Maria de Belém como para Nóvoa.
9 e 10- À Renascença, Vera Jardim aponta mais dois “erros”: o apoio a Nóvoa do presidente do PS, Carlos César, quando o partido prometera neutralidade, e o facto de a campanha ter arrancado “muito tarde”.
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