Francisco Assis condenou “tom messiânico” e o “pretensiosismo” que atribui ao discurso de Sampaio da Nóvoa.
No seu artigo de opinião hoje assinado no jornal Público, o socialista diz que faz “parte do grupo de cidadãos portugueses a quem não foi concedida a graça de se extasiarem com os discursos do Prof. Sampaio da Nóvoa”.
Um discurso que diz não ser novo e cuja “pretensão nada tem de original”.
“Há mesmo momentos em que não parece estarmos perante um candidato presidencial mas sim diante de alguém que aspira a um estado de verdadeira beatitude”, ironizou.
Quem apoia o candidato à Presidência da República faz parte da ala, em especial da Esquerda, diz, que “sempre revelou grande disponibilidade para aderir a uma retórica programaticamente eunuca, concetualmente ligeira e moralmente demagógica”.
O eurodeputado escreveu ainda que a apologia de um “tempo novo” do antigo reitor revela um “gosto pelos oximoros próprio de gente desaustinadamente empenhada em encontrar o seu próprio lugar na história”.
“Um pretensiosismo raramente visto naqueles que se dedicam a desenvolver a sua intervenção cívica e pública”, atira.