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Há quem use a democracia como "coutada para a caça aos votos"

O candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa advogou hoje que Portugal merece viver um "novo tempo" de "unir o que foi desunido", acusando alguns de usar a democracia como "coutada para a caça aos votos".

Há quem use a democracia como "coutada para a caça aos votos"
Notícias ao Minuto

21:17 - 13/01/16 por Lusa

Política Sampaio da Nóvoa

"Há quem veja a democracia como uma coutada para a caça aos votos, eu vejo a democracia como um espaço para ouvir as pessoas e debater ideias", afirmou o candidato num jantar-comício em Faro com cerca de 500 pessoas.

O antigo reitor e candidato às presidenciais de 24 de janeiro disse ver a democracia como "um espaço para ouvir as pessoas e debater ideias" e que "ouvir as pessoas e apresentar caminhos e ideias" é algo que faz em campanha mas que continuará a fazer caso seja eleito chefe de Estado.

E realçou: "Não podemos ser uns contra os outros, temos de ser uns com os outros. Temos de nos unir num projeto de futuro para o país, temos de unir aquilo que foi fraturado nos últimos anos".

No seu discurso, amplamente aplaudido, Nóvoa reiterou a ideia de que será o Presidente da Constituição, documento "suporte de uma sociedade que foi sendo construída com o esforço de milhões de portugueses".

"Somos portugueses. Somos uma República. Juntos. É por isso que o discurso da fratura social, que tivemos nos últimos anos é tão perigoso. Ele afasta-nos como entidade coletiva que somos", advertiu.

Para o antigo reitor, a Constituição é a "causa primeira e última de um Presidente da República", funcionando como suporte de igualdade entre os cidadãos, uma das ideias centrais da campanha de Nóvoa, hoje novamente enfatizada.

No começo da noite, falaram na cidade algarvia os dois mandatários distritais da candidatura do antigo reitor: António Branco e Joaquina Matos.

O primeiro declarou estar "absolutamente convencido" que o movimento em torno de Nóvoa a Presidente "não para mais até dia 24", data das eleições, e a segunda vincou que Portugal "ganhará o futuro" se for posto o "conhecimento ao serviço de todos", como pede o candidato a Belém.

Sampaio da Nóvoa fecha hoje em Évora o quarto dia oficial de campanha para o sufrágio presidencial de 24 de janeiro.

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