Moção de rejeição é "exercício político legítimo"
A candidata presidencial Maria de Belém escusou-se hoje a comentar a moção de rejeição do PSD - em coordenação com o CDS-PP - ao programa de Governo do PS, descrevendo-o somente como um exercício político legítimo.
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Política Maria de Belém
"Os partidos políticos estão no exercício legítimo das suas competências", e uma moção de rejeição como a hoje anunciada denota uma "estratégia política" conduzida no âmbito da Assembleia da República, vincou a candidata.
Maria de Belém falava em Lisboa num almoço/debate com empresários organizado pela Fundação AIP e pela CIP (Confederação da Indústria Portuguesa).
A Comissão Permanente do PSD - órgão mais restrito de direção deste partido, composto pelo presidente, Pedro Passos Coelho, pelos vice-presidentes, pelo líder parlamentar e pelo secretário-geral - esteve reunida hoje de manhã, e fonte social-democrata confirmou à agência Lusa a apresentação da moção de rejeição.
O debate na Assembleia da República do Programa do XXI Governo Constitucional, chefiado por António Costa, está marcado para quarta e quinta-feira. As moções de rejeição são votadas após o encerramento do debate.
Ressalvando que o país está normalizado, com o seu quadro institucional a funcionar de forma regular, Belém lamentou todavia o "clima de crispação entre agentes políticos, económicos e sociais", e lembrou que o chefe de Estado deve ter um "papel moderador, de árbitro, de criação de paz entre os órgãos de soberania".
"Não andei 16 anos a comentar o que os outros faziam, dando numa semana umas bicadas a uns, e noutras umas bicadas a outros", disse depois, criticando diretamente o também candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa, por quem disse ter "apreço e estima pessoal" mas não possui, defendeu, o perfil para ser o "Presidente de todos os portugueses".
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