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"Não gosto desta aliança. É um acordo monstruoso e absurdo"

Ex-ministro considera "ingrata" a forma como PSD e CDS "foram despedidos".

"Não gosto desta aliança. É um acordo monstruoso e absurdo"
Notícias ao Minuto

09:47 - 14/11/15 por Notícias Ao Minuto

Política António Barreto

António Barreto não demora em chegar ao tema na entrevista que dá ao jornal i na edição de hoje. “Esta moção de rejeição e a criação do governo de esquerda geraram um ou dois debates absolutamente ridículos. É de lastimar. Parece que em Portugal estamos sempre na idade da pedra lascada”, critica.

O sociólogo deixa claro que esta nova aliança não lhe agrada e explica porquê. “Porque é um acordo monstruoso e absurdo. Penso que o governo não vai prestar, mas isso é outra coisa, não tem nada a ver com a legitimidade”.

Sobre aquilo que devia ou não ter acontecido antes das urnas, António Barreto diz que “teria preferido que o Partido Socialista tivesse dito antes das eleições que se não ganhasse faria governo e com quem”. No entanto, aquilo que hoje existe “é que PC e Bloco acusaram o PS de ser de direita, um falsário, um traidor, um aldrabão, até 24 horas antes e 24 horas depois estão disponíveis para reconhecer a bondade e a glória do PS”.

Quanto ao futuro, há explicações às quais Costa não poderá faltar, caso Cavaco Silva lhe dê aval para ser o novo primeiro-ministro. “António Costa vai ter de explicar porque aceitou estas 30 ou 40 sugestões do Bloco de Esquerda e do PC. Li os documentos e são muito estranhos, é uma coisa bizarra. (…) a TSU, a sobretaxa, as devoluções, são tudo exigências do Bloco e do PC, coisas que afinal não estavam nas intenções do PS. Então qual era o programa do PS?”, questiona.

Mesmo tendo feito parte de um governo socialista, o ex-ministro mostra solidariedade para com o Executivo de Passos Coelho e diz ter havido “alguma ingratidão na maneira como o PSD foi afastado”, que, “apesar de tudo o que fez de errado”, prestou algum serviço ao país: na gestão financeira, na gestão das finanças públicas, na gestão da crise que estávamos e estamos a viver”, enumera.

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