"Foi essa a companhia que PS escolheu", "agora que faça uma boa viagem"
“Contra o radicalismo e a ilegitimidade política” da Esquerda, a ala centro-direita não tem garantias para dar ao PS, diz Diogo Feio.
© Global Imagens
Política Diogo Feio
O PSD/CDS fará uma “oposição firme” a “todas as medidas politicamente essenciais para o PS”, antevê Diogo Feio. Após a queda do Governo, a ala centro-direita deve "ser sempre contrária às vontades e intenções de uma qualquer frente de esquerda".
“Tudo o que seja essencial para socialistas terá de ser aprovado pela sua trave-mestra: PCP e BE. Foi essa a companhia que escolheram. Agora que façam com eles uma boa viagem. [...] Não devemos caucionar nada".
Assim escreveu o vice-presidente do CDS num artigo de opinião que hoje assina no Diário de Notícias, reiterando a mensagem do líder do seu partido, Paulo Portas, que ontem disse a António Costa que, “quando se visse aflito, não viesse pedir socorro”.
“Deveremos ser intransigentes contra o radicalismo e a ilegitimidade política”, disse Diogo Feio, apelando a Passos Coelho e Paulo Portas que “revisitem Sá Carneiro”
“Se este líder carismático traçou uma linha clara de confronto e recusa do Conselho da Revolução e da Esquerda, hoje a atitude deve ser a mesma”, considera.
Para o vice-presidente do CDS, “o voto de rejeição a um governo saído de uma vitória eleitoral […] corresponde a mais um passo para a tomada de um poder por parte de quem nunca se preocupou em explicar antes das eleições legislativas ao que vinha e que objetivos prosseguia”.
Frisando que a coligação PàF apresentou um programa de Governo “moderado e credível”, Diogo Feio diz lamentar que a escolha do primeiro-ministro volte a recair sob o Presidente da República.
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