Governo com ministros do PCP e do BE torna "o comprometimento maior"
"Compromisso é maior porque é responsabilizado coletivamente", defende o socialista.
© Global Imagens
Política Vítor Ramalho
Convicto de que Cavaco Silva não irá rejeitar um governo de Esquerda pelo bem do país, Vítor Ramalho defende que se este governo incorporar ministros do PCP e do BE, "o comprometimento é muito maior".
"Acho que o Presidente dificilmente deixará de dar posse ao governo alternativo", começa por afirmar o membro da comissão política do PS ao jornal i, explicando que" num período destes em que se vão adensar fortemente fatores de crise à escala global e com efeitos internos muito sérios, não é desejável que haja um governo de gestão".
O socialista assume que existem "riscos" no governo de acordo à Esquerda, mas posiciona-se contra as críticas de Francisco Assis, a quem acusa de não apresentar "alternativas reais àquilo que é o conteúdo do socialismo democrático".
Apesar disso, continua a defender que seria positivo consultar os militantes do partido sobre este acordo com o PCP e Bloco de Esquerda, até porque o mesmo implica uma "alteração do posicionamento do PS".
Por fim, defende Vítor Ramalho que o sucesso deste acordo depende das pessoas que estão a efetivar o acordo, bem como dos objetivos definidos e da firmeza com que se pretende realizá-los.
Para que o sucesso seja mais do que certo, considera que o governo deve "incorporar pessoas de outros partidos, sobretudo do PCP e do BE", pois assim o "comprometimento é muito maior" porque é "responsabilizado coletivamente".
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