Livre/Tempo de Avançar recusa "política de facto consumado"
O movimento Livre/Tempo de Avançar recusou hoje a "política de facto consumado" para a concessão por ajuste direto das operações da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e da Metro do Porto.
© Global Imagens
Política Concessão
"O Livre/Tempo de Avançar do Porto não aceita uma política de facto consumado e não se vai limitar a protestar contra mais este abuso", refere, em comunicado, o movimento.
No comunicado, o Livre/Tempo de Avançar afirma estar "ciente da ilegalidade e da arbitrariedade da ação do Governo".
"É assim que, articulando-se com a sociedade civil, esta candidatura vai promover e apoiar uma ação popular destinada a travar este ajuste direto", sublinha.
O movimento, candidato às legislativas de 04 de outubro, salienta também que o Governo "satisfaz assim o seu preconceito ideológico contra a gestão pública da coisa pública, ou quiçá, age para servir interesses económicos espúrios".
"O argumento da urgência económica e financeira da opção não tem qualquer consistência, pelo contrário, a concretizar-se vai lançar mais encargos e custos sobre os portugueses ao mesmo tempo que degradaria o serviço público", considera.
O Ministério da Economia informou na terça-feira que a concessão das operações da STCP e da Metro do Porto vai ser atribuída por ajuste direto, decisão justificada "pelo interesse público".
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