"Quem ama a democracia não pode deixar a Grécia ser empurrada"
O dirigente do Livre/Tempo de Avançar congratula-se com a decisão do povo grego e diz que “não é possível exigir mais austeridade” à Grécia.
© Global Imagens
Política Rui Tavares
Rui Tavares encara o resultado do referendo grego como uma “demonstração de coragem e firmeza perante todos os avisos e pressões, chantagens e ameaças, temores e rancores”.
Num artigo de opinião, que hoje assina no jornal Público, o dirigente do partido Livre/Tempo de Avançar explica que os gregos disseram ‘Não’ à aplicação de mais um pacote de austeridade e não à saída do Euro e ao afastamento da União Europeia”.
Aliás, frisa o historiador que “80% das pessoas não quer sair do euro nem da União Europeia”, pelo que são infundados os comentários a dar conta de que “a Grécia voltou as costas à Europa”.
Rui Tavares acredita que “os gregos não merecem menos” do que os “vários governos europeus” em que referendos resultaram num ‘Não’: Irlanda, Dinamarca, França e Holanda. Até porque, atira, “quem ama a democracia e a Europa não pode deixar a Grécia ser empurrada para a porta de saída da União”.
“Esta crise pode acabar amanhã se os mais inflexíveis dos governos europeus entenderem que não é possível exigir mais austeridade a uma economia deprimida e a uma sociedade exaurida”, garante.
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