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"Não aproveitámos ajudas e a governação foi pouco eficiente"

O ministro dos Negócios Estrangeiros elogia a adesão de Portugal à CEE (atual UE), mas admite que os Governos não souberam aproveitá-la da melhor forma.

"Não aproveitámos ajudas e a governação foi pouco eficiente"
Notícias ao Minuto

14:40 - 12/06/15 por Notícias Ao Minuto

Política Rui Machete

Rui Machete considera que a adesão de Portugal à Comunidade Europeia significou "a forma palpável e exequível de terminar com o isolacionismo e o atraso social português", afirmando que o acordo com a Europa "constituía a garantia mais realista e sólida de liberdade política e de democracia".

Apesar de terem sido feitos progressos a níveis sociais e económicos, o ministro dos Negócios Estrangeiros refere-se aos governos nacionais considerando que "não aproveitámos como devíamos as ajudas da adesão e a nossa governação foi, no geral, pouco eficiente".

Mesmo assim, Rui Machete explica que, caso essa junção ao grupo europeu tivesse sido adiada - ou até negada - "Portugal estaria hoje certamente mais perto dos países em vias de desenvolvimento do que os países evoluídos e tecnologicamente avançado".

"Quando hoje alguns se questionam sobre se valeu a pena a pertença à UE face à realidade do presente, mais incerta e por vezes ameaçadora, a resposta que dou é claramente afirmativa", conclui o ministro.

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