"Tomámos a decisão certa em ter apenas um resgate"
Vice-primeiro-ministro diz que não pedir mais tempo ou mais dinheiro à Europa foi avaliação correta. Admite no entanto que as condições iniciais não eram as mais favoráveis.
© Reuters
Política Paulo Portas
“Em situação de desespero nunca se negoceia nada”. Foi este o comentário de Paulo Portas sobre as condições iniciais do empréstimo externo a Portugal numa conferência em Penafiel.
O vice-primeiro-ministro conclui que "um resgate de 78 mil milhões de euros só podia resultar em recessão" mas mesmo assim, refere: "Tomámos a decisão certa em ter apenas um resgate, um memorando, uma troika.".
"Sei que parecia mais fácil, mas imaginem que tínhamos pedido mais tempo ou mais dinheiro. Ainda estaria cá a troika, não teríamos conseguido uma saída limpa. Teríamos sido arrastados pela Grécia", salienta Paulo Portas.
O líder do CDS/PP mostra-se otimista com a recuperação do país, garantindo que, "havendo ainda muito a fazer, os dados económicos permitem dizer que 2015 será melhor do que 2014".
Paulo Portas acabou com uma garantia para o futuro próximo: "Já está lá para trás a recessão. Daquilo que de nós depende estamos a evoluir para um ciclo de crescimento.".
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