Frase "infeliz" de António Costa será o "ponto forte" da oposição
António Costa não devia "construir uma montanha de explicações que multiplica o problema e cria um delírio humorístico da parte dos opositores", defendeu Francisco Louçã, na SIC Notícias.
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Política Louçã
A “infeliz” frase de António Costa perante investidores chineses continua a fazer correr tinta. Desta vez foi Francisco Louçã que comentou o discurso do líder socialista considerando que aquilo que o Partido Socialista deveria fazer “é reconhecer que não pensa aquilo que disse” em vez de inventar desculpas.
Embora admita que “é impossível fazer interpretações sobre o que ele pensava”, Francisco Louçã considera que o discurso de António Costa levanta três problemas.
“Primeiro, não estava a falar para investidores. Estava a falar para uma comunidade de residentes em Portugal. Uns são investidores outros podem ser estudantes, comerciantes. Disfarçar, num evento, a situação do país para motivar investidores é uma contorção da realidade”, começou por enumerar, referindo depois que estas pessoas conhecem bem “os problemas do país” pelo que não “vale a pena dizer que tudo é cor-de-rosa”.
Por fim considerou ser errado “um dirigente falar de forma diferente para investidores e para moradores”.
Posto, isto, o ex-líder do Bloco de Esquerda considerou que o mais importante é verificar se de facto o país esta mesmo melhor, coisa que considerou “não ser verdade”.
Logo, defendeu que “existem frases infelizes na política” e que a “melhor forma de resolver a situação é reconhecer que a frase não correspondeu à verdade".
"Não é construir uma montanha de explicações que multiplica o problema e cria um delírio humorístico da parte dos opositores”, atirou.
O comentador considerou, ainda, que a situação poderá ter consequências, dado que a oposição se aproveitará agora para usar a frase de António Costa “como o seu ponto forte”.
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