Demitiu-se de ministro, mas pode regressar como deputado
Miguel Macedo apresentou ontem a decisão de se demitir do cargo de ministro da Administração Interna por causa da operação policial que levou à detenção de 11 pessoas, algumas próximas de Macedo. Porém, de acordo com o Observador, o ministro demissionário poderá ocupar um lugar no Parlamento, como deputado.
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Política Miguel Macedo
Face ao problema relacionado com a emissão de vistos gold e à detenção de pessoas próximas de si, Miguel Macedo comunicou ontem ao país que tinha apresentado a sua demissão do cargo de ministro da Administração Interna.
Mas, uma vez que foi eleito em 2011 como deputado por Braga, Macedo estuda agora a possibilidade de continuar a representar o PSD, mas desta feita sentado na cadeira de deputado, que ocupou durante o início da liderança partidária de Passos Coelho.
A decisão ainda não terá sido comunicada ao líder da bancada social-democrata, Luís Montenegro, mas em conversas desenvolvidas em círculo restrito, Macedo têm admitido esse possibilidade.
Para a demissão, relacionada com a operação labirinto, está a relação de amizade mantida com António Figueiredo, presidente do Instituto dos Registos e Notariado, mas também a relação profissional – foi sócio da empresa de Ana Luísa Oliveira – mantida com a filha deste.
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