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"Capacidade de intervenção de Seguro em nada ficou diminuída"
O dirigente socialista Miguel Laranjeiro afirmou hoje que a renúncia de António José Seguro ao mandato de deputado do PS surge numa linha de "coerência" e salientou que a sua capacidade de intervenção em nada ficou diminuída.
© DR
Política Miguel Laranjeiro
A posição do secretário nacional cessante para a Organização do PS foi transmitida à agência Lusa, depois de António José Seguro ter decidido renunciar ao seu mandato de deputado na Assembleia da República.
"Na sequência das eleições primárias do PS, António José Seguro anunciou que terminava uma fase da sua vida política. A renúncia ao seu lugar de deputado surge nessa linha de coerência", afirmou Miguel Laranjeiro, considerado o "braço-direito" do líder demissionário na direção dos socialistas.
Miguel Laranjeiro destacou, sobretudo, o caráter pessoal da decisão tomada por António José Seguro, vincando que logo após as eleições primárias o secretário-geral demissionário já tinha tomado a opção de renunciar ao seu lugar no Conselho de Estado.
"Compreendo perfeitamente a sua decisão, embora sublinhe que se trata de uma decisão do foro pessoal, resultante da avaliação que cada um faz. Se António José Seguro decidisse o contrário, naturalmente também estaria bem. Decidiu todavia renunciar ao lugar de deputado - e isso é um ato de coerência e uma opção que deve ser respeitada", disse.
Interrogado sobre a possibilidade de António José Seguro regressar a prazo à primeira linha da vida política, o secretário nacional cessante para a Organização do PS invocou a tradição do seu partido.
"Pela História do PS, pela História dos anteriores secretários-gerais do partido e pela idade do próprio António José Seguro, naturalmente, se for esse o seu entendimento - e quando for esse o seu entendimento -, tem todas as possibilidades para exercer uma atividade política. É uma decisão pessoal, mas [Seguro] não ficou diminuído em nada na sua capacidade de intervenção pública e política no futuro", defendeu.
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