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PSD vai disputar legislativas "de cabeça levantada"

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse hoje, na qualidade de dirigente do PSD que este partido vai enfrentar a campanha das legislativas "de cabeça levantada", por ter a "autoridade moral" de ter governado em "tempo de exceção".

PSD vai disputar legislativas "de cabeça levantada"
Notícias ao Minuto

06:42 - 07/10/14 por Lusa

Política Miguel Macedo

"Vamos disputar essa campanha eleitoral de cabeça levantada, dizendo aos portugueses que esta missão histórica que nos atribuíram foi terrível para todos, mas que nós cumprimos (...). Ninguém faz contas ao custo que hoje seria para os portugueses não cumprir o memorando que nos foi imposto", disse Miguel Macedo.

O governante falava na abertura de uma Assembleia Distrital do PSD/Porto, que, apôs as intervenções do líder dessa estrutura, Virgílio Macedo e do ministro, decorreu à porta fechada.

O governante dividiu o seu discurso cronologicamente - "como chegamos aqui", "em que ponto estamos" e "para onde queremos ir" - para concluir que o PSD "tem condições para lutar" nas próximas Legislativas.

"Conto afrontar os responsáveis que nos conduziram à situação de 2011 e por cada decisão absolutamente excecional que tivemos de tomar no Conselho de Ministros, eu quero ter a possibilidade de dizer a esses senhores, onde é que estava a sua responsabilidade quando de forma ligeira conduziram sem um 'ai', sem um rebate de consciência o país para a bancarrota em que nos encontrávamos em 2011", disse Miguel Macedo.

O dirigente social-democrata defendeu que o Governo do qual faz parte "governa em tempo de exceção", o que lhe dá, disse o ministro, "mais autoridade moral para exigir dos adversários que digam tudo o que querem fazer".

"Com que dinheiro querem pagar cada uma das promessas que não vão deixar de fazer?", atirou.

"Temos um país para governar até daqui a um ano e temos umas eleições para ganhar daqui a um ano. E nessas eleições, eu conto recordar cada um destes três anos que tivemos de enfrentar", disse Miguel Macedo.

O governante disse "não ter dúvidas" de que "muitos portugueses não gostaram" de algumas medidas tomadas pelo atual Governo, liderado por Pedro Passos Coelho, tendo mesmo ironizado que "não é preciso sair do Conselho de Ministros para encontrar portugueses que não gostam das medidas".

"Muitos de nós, como diz o povo, torcemo-nos todos para tomar as medidas que eram exigidas tomar", afirmou.

Miguel Macedo disse acreditar que o período de crise tornou os portugueses "mais exigentes", afirmando ter esperança de que o país "tenha ganho maturidade democrática para ser exigente no momento da escolha do próximo Governo".

"Este ciclo, esta exigência e este rigor, precisam de uma legislatura mais para aprofundar algumas das reformas que já foram feitas", concluiu Miguel Macedo naquele que foi o período do seu discurso dedicado à projeção do próximo ano.

Antes, o governante afirmou que "de 2011 para 2013" a despesa com o Estado Social subiu "em mil e 800 milhões de euros" em Portugal.

"Isso é a marca de um Governo que tem, mesmo nestas circunstâncias terríveis e muito difíceis, essa preocupação social", referiu.

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