Boa noite!

Terminamos aqui o nosso AO MINUTO do segundo dia de campanha para as Autárquicas. Obrigada por nos ter acompanhado.

O secretário-geral do PCP defendeu hoje que a CDU é a "grande força da convergência" e a única com um projeto distintivo em Coimbra, considerando que as duas coligações formadas à volta de PS e PSD se assemelham.

"E se nós quisermos ser rigorosos, de facto há uma disputa entre dois projetos profundamente distintos. De um lado está o projeto que, com esta ou aquela diferença, nas questões essenciais, é exatamente a mesma coisa, e do outro está o projeto distintivo da CDU", afirmou.

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O líder do PS mostrou-se hoje confiante na vitória nas autárquicas por ter opositores que ou são "contra o sistema democrático", como o Chega, ou estão "sem rumo" e já venderam a "alma ao diabo", como o PSD.

"Aquilo que eu vejo nas outras candidaturas, nos outros projetos, uns é contra o próprio sistema democrático, contra as instituições democráticas, os outros estão hoje sem rumo e procuram aproveitar-se também da instrumentalização mediática para procurar alcançar resultados imediatos, sem se preocuparem com aquilo de facto estratégico para o futuro do nosso país", disse, atirando ao Chega e ao PSD, sem nunca citar os nomes dos partidos. 

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O candidato da coligação PSD/CDS-PP/IL à Câmara do Porto, Pedro Duarte alertou hoje para a necessidade de o concelho ser uma voz liderante no norte, afirmando que caso seja eleito, quando falar, o país irá ouvir.

"Este é um tema nacional, a verdade é que o país precisa de uma liderança no Porto que se afirme a nível nacional. O país está cada vez mais centralista. Nós temos de ter um país também com coesão territorial. Precisamos de ter massa crítica espalhada pelo país", continuou em declarações no âmbito da apresentação do programa eleitoral da coligação.

E prosseguiu: "se não for o presidente da Câmara do Porto a pugnar por este desígnio nacional, mais ninguém o vai fazer. E se assim não for quem não viver em Lisboa vai ficar para trás".

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O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, desafiou hoje o líder do PS a pesquisar os preços das casas em Lisboa e no Porto, dizendo que os T2 nestas zonas têm hoje rendas de "2.500, 2.600, 2.700 euros".

Hugo Soares - que protagoniza hoje a volta nacional autárquica do PSD devido à participação de Luís Montenegro, como primeiro-ministro, no Conselho Europeu informal em Copenhaga -, falava na apresentação de candidatos autárquicos em Tavira.

O dirigente social-democrata voltou a defender as recentes medidas do Governo para a habitação, nomeadamente os benefícios fiscais para rendas até 2.300 euros, teto máximo que tem sido criticado pelo líder do PS, José Luís Carneiro.

"Devem ser ajudadas as pessoas que precisam de uma casa de 300 euros, mas não devemos também ajudar quem procura casas e não tem casas mais baratas no mercado? São a nossa classe média, os nossos médicos, os nossos enfermeiros, os nossos professores", defendeu.

A este propósito, Hugo Soares deixou um desafio a José Luís Carneiro.

"Infelizmente, qualquer pesquisa, em qualquer site de imobiliário - eu aconselho o deputado José Luis Carneiro a fazer o mesmo -, se fizer uma pesquisa num site de imobiliário em Lisboa ou na grande área metropolitana do Porto, vai ver que, por absurdo que vos possa parecer, um T2 custa hoje de renda 2.500, 2.600, 2.700 euros", disse.

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O secretário-geral do PS mostrou-se hoje "firmemente convencido" de que os portugueses "se vão reencontrar" com os valores e os ideais socialistas nas autárquicas, considerando que "há vários países", o das redes sociais e o da realidade.

José Luís Carneiro visitou ao final da tarde de hoje o Centro de Ciência do Café, da Delta, em Campo Maior, distrito de Portalegre, tendo à chegada das instalações dançado e tocado pandeireta, uma receção pelos socialistas locais em ambiente de festa e ao som de bombos.

"Eu estou muito firmemente convencido de que as pessoas se vão reencontrar de novo com os nossos valores, com os nossos ideais e com os nossos projetos de desenvolvimento. Porque nós temos, como eu tenho dito e repetido, as prioridades que dizem respeito à vida das pessoas", respondeu aos jornalistas.

Segundo o líder do PS, "há vários países", desde logo o "das redes sociais", o qual deixa quem lá vai "assustado e até amedrontado".

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O candidato do Volt à Câmara Municipal de Lisboa, José Almeida, defendeu hoje um investimento anual de 150 milhões de euros em habitação pública acessível, considerando que a autarquia tem de assumir um papel na regulação do mercado.

"Há uma tradição em Portugal de que as câmaras constroem habitação pública social sempre numa lógica de responder a uma necessidade de urgência, mas nós defendemos um modelo já muito utilizado noutros países da Europa, em que as autarquias constroem habitação pública para diferentes estratos socais", apontou.

José Almeida falava esta tarde à agência Lusa durante uma ação de campanha na estação de metro do Campo Grande, em Lisboa, durante a qual distribuiu 'flyers' e conversou com transeuntes e utentes de transportes públicos.

O candidato do Volt sublinhou que o município deve "deixar de estar ausente" na resposta ao problema da habitação e assumir-se como uma "entidade construtora", de forma a garantir "estabilidade nos preços e travar a especulação imobiliária".

A candidata da CDU (PCP/PEV) ao Porto, Diana Ferreira, diz que o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) foi sendo "descapitalizado" pelos governos e que o problema da habitação no Porto "não é solúvel" apenas pelas mãos da câmara.

"O IHRU é uma entidade pública que foi descapitalizada ao longo dos anos, tanto em meios humanos como em meios financeiros, exatamente até com este propósito de poder deixar de dar resposta às questões de habitação", declarou hoje à Lusa Diana Ferreira, que ainda assim criticou a atuação da entidade pública promotora da política nacional de habitação.

Para a ex-deputada à Assembleia da República, "a dimensão do problema da habitação na cidade do Porto não é solúvel só pelas mãos da câmara, de todo" e, por isso, pede mais responsabilidade do Estado.

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O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Coimbra propôs hoje a criação de uma plataforma digital que sirva de canal de comunicação entre a autarquia e os jovens.

"Podia-se incentivar a participação de jovens na vida da cidade pelos canais de que gostam, em vez dos canais formais", defendeu, em declarações à agência Lusa, José Manuel Pureza, após uma reunião com a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC).

O ex-deputado bloquista questionou as razões de a Câmara Municipal de Coimbra "não ter uma plataforma digital de expressão das críticas, das observações e das propostas da malta nova".

Para o candidato, a criação de uma plataforma de comunicação digital "é muito fácil e de custo absolutamente reduzido, que, acompanhada da devida pedagogia, seria um canal muito importante de participação, ainda que à distância, dos mais novos na vida da cidade".

O cabeça de lista da candidatura Porto Primeiro - Nuno Cardoso (coligação NC/PPM) à Câmara do Porto mostrou-se hoje "muito preocupado com a desertificação humana de portuenses no centro histórico".

"O Porto Primeiro está muito preocupada com a desertificação humana de portuenses no centro histórico. Mais do que as pedras, as pessoas são as pedras vivas, a alma da cidade. (...) É isso que também é património da Humanidade", destacou.

O antigo presidente da câmara, entre 1999 e 2002, falava à margem de uma ação de campanha pelas ruas de Cedofeita, que começou junto à Torre dos Clérigos, e criticou a preponderância do turismo numa zona que tem sido descaracterizada, disse.

Querendo "mobilizar toda a sociedade" para manter portuenses onde vivem, quer criar uma incubadora de cooperativas de cidadãos, que dará "formação, para as pessoas saberem gerir uma cooperativa, dar apoio técnico em desenvolvimento de projetos e na área financeira".

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O candidato da CDU à Câmara de Coimbra defendeu hoje a criação de uma estrutura municipal que dê apoio às associações e instituições particulares de solidariedade social (IPSS), que têm dificuldade a responder a candidaturas.

"A Câmara não tem uma estrutura que dê apoio, nomeadamente quando um conjunto de associações concorrem, no âmbito dos protocolos, quer do associativismo desportivo, quer do associativismo cultural, quer a apoios ocasionais, e ficam completamente à deriva", afirmou Francisco Queirós, que falava à agência Lusa após uma reunião com o Centro de Bem Estar Social (CEBES) de Brasfemes.

Na reunião, aquela instituição deu nota de falta de apoio por parte da Câmara de Coimbra e da Junta de Freguesia, contou o vereador eleito pela CDU (PCP/PEV), vincando que entidades como aquela têm "um papel importantíssimo" nas zonas mais periféricas do concelho.

Essas associações e IPSS queixam-se da "complexidade na obtenção desses apoios e, mesmo assim, em situações muito pontuais, porque de facto não têm visto de parte da Câmara qualquer reconhecimento do trabalho que fazem", afirmou.

O candidato da CDU a Lisboa, João Ferreira, defendeu hoje um programa de regeneração urbana nas casas e nos espaços públicos dos bairros municipais, com o envolvimento dos moradores, durante uma visita ao Bairro da Cruz Vermelha.

Segundo João Ferreira, que é também vereador da oposição na capital, a solução da CDU "é clara": é preciso "um plano de intervenção nestes bairros, uma estratégia de regeneração urbana que intervenha no espaço público e no edificado, fora das habitações, de isolamento, resolução de problemas estruturais, mas também dentro das habitações", disse.

Para o candidato, é ainda essencial "uma intervenção social, que envolva os próprios moradores na resolução dos seus problemas, de forma participada", porque "quando as pessoas são envolvidas, cuidam de outra maneira".

O ponto de encontro da campanha da CDU foi na Associação de Moradores, para depois percorrer as ruas de um bairro onde "falta quase tudo".

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O cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal do Funchal, na Madeira, alertou hoje para as dificuldades de acesso rodoviário em várias zonas residenciais do concelho e acusou os governantes autárquicos de fazerem "falsas promessas".

"São zonas onde as pessoas que trabalham, as famílias trabalhadoras, não têm o luxo das zonas da especulação imobiliária", disse Ricardo Lume, considerando que os executivos camarários, liderados pelo PSD/CDS-PP ou pelo PS, enganaram a população.

O candidato da CDU (coligação formada pelo PCP e o PEV) falava no âmbito de uma ação de campanha porta-a-porta na freguesia de São Martinho, uma das dez que compõem o município do Funchal, o mais populoso da Região Autónoma da Madeira, com 108.129 habitantes (dados oficiais referentes a 2024).

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP à Câmara do Funchal, nas autárquicas de dia 12, disse hoje acreditar que terá a confiança dos eleitores e as condições necessárias para governar com estabilidade.

"Quando assumimos este projeto, assumimos com a noção muito clara de que tínhamos de criar as condições para governar a cidade. Apresentamo-nos aos funchalenses com essa perspetiva e acreditamos que seremos, no dia 12 de outubro, merecedores dessa confiança, com as condições para governarmos em estabilidade, até porque nós sabemos as dificuldades, o quanto é difícil governarmos quando não temos essa estabilidade", declarou Jorge Carvalho.

O candidato falava aos jornalistas, na baixa do Funchal, no âmbito um encontro com jovens, que visou abordar os desafios e apresentar propostas para aquela faixa etária.

O candidato à Câmara de Viseu pelo Chega disse hoje à agência Lusa que quer aumentar o número de efetivos na polícia municipal, assim como a sua remuneração e admitiu urgência na colocação da videovigilância.

"Está na dependência da Câmara, o aumento da PM, como também, naquilo que depende do poder central, e o Chega nesta área tem sito absolutamente taxativo na defesa das nossas polícias e na defesa de mais efetivos quer da PSP, quer da GNR", assumiu Bernardo Pessanha.

O candidato do Chega à Câmara Municipal de Viseu falava à agência Lusa no final de uma reunião com o comandante da Polícia Municipal (PM) de Viseu e depois de ter reunido "há uns dias" com o comandante da Polícia de Segurança Pública (PSP).

"É preciso também, da parte da PSP, aumentar efetivos. Temos um corpo de efetivos em Viseu que nos parece que não corresponde às nossas necessidades", defendeu.

O secretário-geral do PCP previu hoje que os adversários da CDU em Sesimbra vão ficar com a "língua presa nos dentes" nas autárquicas, considerando que as "mentiras e ataques" que fazem esbarram na realidade da "obra feita" pela coligação.

Paulo Raimundo participou esta tarde num comício na freguesia de Quinta do Conde, em Sesimbra, uma câmara presidida quase ininterruptamente por coligações lideradas pelo PCP desde o 25 de Abril, mas onde, nas últimas legislativas, o Chega ficou em primeiro lugar destacado, com 31% dos votos -- a CDU ficou em sexto, com 5%.

Perante algumas dezenas de militantes, Paulo Raimundo considerou que, nesta campanha, tem havido "muita mentira, muita demagogia, muito contrabando e até, muitas vezes, demasiados ataques pessoais" que visam a coligação.

"Mas toda esta mentira, toda esta demagogia, todos estes ataques pessoais, todo este ódio, que muitas vezes transparece, esbarra na obra feita, esbarra na ligação da Câmara Municipal ao movimento associativo, às coletividades, às populações", afirmou.

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O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Évora, Pedro Ferreira, defendeu hoje a limitação de novos alojamentos locais e o recurso à posse administrativa para recuperar e colocar no mercado casas devolutas.

Em declarações à agência Lusa, Pedro Ferreira revelou ter identificado a existência de "quatro mil habitações devolutas no concelho" de Évora, frisando que "nessas habitações podem morar pessoas, podem morar famílias".

"São habitações que estão em [processos de] heranças, com muitos proprietários que não chegam a um acordo", enquanto "a casa está abandonada, criando um problema de saúde pública e até de segurança, porque temos os imóveis a cair", referiu.

Assinalando que "existem os instrumentos jurídicos para fazer a posse administrativa" de casas, o candidato propôs que, "quando os legítimos proprietários decidirem" o litígio, poderão "ficar novamente com as habitações, acertando contas com o município".

O cabeça de lista do PS à Câmara da Guarda nas eleições de 12 de outubro diz haver um candidato com "meios incomensuráveis" que ultrapassarão o limite previsto para a campanha num concelho como o guardense.

"Achamos que existe alguém que tem meios ao seu dispor que são incomensuráveis, o que nos leva a crer que ultrapassa todas as verbas destinadas a uma campanha para o concelho com o número de habitante que tem a Guarda", disse hoje António Monteirinho à agência Lusa.

O socialista andou esta quarta-feira por algumas aldeias mais próximas da cidade e reuniu com a direção da delegação da Cruz Vermelha, onde falou à agência Lusa.

"Lembro-me de uma revista com 100 páginas, toda ela ilustrada, estamos a falar em mais de 100 mil euros. Pergunto: num limite de cerca de 120 mil euros para a campanha na Guarda, como é possível ter estes meios?", interrogou.

O cabeça de lista da CDU à Câmara de Braga, João Baptista, defendeu hoje um plano "inovador e ambicioso" para diminuir a temperatura da cidade, que passa pela implantação de coberturas em edifícios e ruas.

Em declarações à Lusa no âmbito da campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 12 de outubro, João Baptista sublinhou que Braga é atualmente "uma das cidades mais quentes de Portugal", chegando a atingir "temperaturas insuportáveis".

"A CDU [coligação que integra o PCP e Os Verdes] tem um plano ambicioso e inovador para diminuir a temperatura da cidade de Braga", referiu.

O plano passa pela criação, nas zonas onde existe uma extrema densidade de betão e de construção, de coberturas verdes sobre os edifícios existentes e de implementação de espécies trepadeiras nas fachadas.

A cabeça de lista do BE à Câmara de Setúbal alertou hoje para a falta de médicos no concelho, mas salientou estar convicta de que os profissionais da Unidade Local de Saúde da Arrábida dão o melhor pelos utentes.

"Levo a certeza de que a administração hospitalar está a trabalhar no sentido de reforçar o Serviço Nacional de Saúde, que está abnegadamente a encontrar soluções imediatas para os problemas candentes no nosso concelho [...]. Mas, saio daqui preocupada com a falta de médicos, nomeadamente obstétricos", disse à agência Lusa Daniela Rodrigues, após uma reunião com a administração da Unidade Local de Saúde da Arrábida (ULSA).

Salientando que o "Serviço Nacional de Saúde é um património que deve ser defendido a todo o custo", a candidata do BE considerou que Câmara Municipal de Setúbal deve insistir e pressionar o Estado Central para que continue a realocar os recursos necessários para que a ULSA esteja "bem apetrechada".  

"Dentro do conjunto das suas competências, a ULSA deve dar especial enfoque e preocupação à rede das unidades de cuidados de saúde primários. Por isso, todos os centros de saúde têm de estar bem mantidos, têm de ter acessos para todas as pessoas, inclusive as pessoas de mobilidade reduzida, não pode haver restrição alguma de acesso", disse.

A cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Câmara de Vila Real quer reinventar a Rua Direita, no centro da cidade, transformando-a num centro cultural onde se cruzem o comércio tradicional, música e arte.

"A Rua Direita é uma das nossas lutas", afirmou hoje Anabela Oliveira à agência Lusa.

O cabeça de lista do Movimento Partido da Terra (MPT) à Câmara de Braga, Hugo Varanda, assumiu hoje o compromisso de promover um referendo local para decidir o futuro do Estádio Municipal, construído para o Euro 2004.

Em nota enviada à Lusa, Hugo Varanda sublinha que só através da "democracia direta" se pode garantir que aquela "decisão histórica é tomada pela população, e não apenas por políticos ou por interesses particulares".

"O referendo será o verdadeiro momento em que Braga dirá o que quer para o seu estádio: vender, arrendar, partilhar a gestão ou mantê-lo exclusivamente municipal", refere.

Para o candidato do MPT, o Estádio Municipal de Braga é "um símbolo da cidade" e "uma das obras mais emblemáticas" do país.

"Construído para o Euro 2004, com um custo superior a 200 milhões de euros, representa um investimento gigantesco pago por todos os contribuintes bracarenses. Não pode ser visto apenas como um encargo ou como um ativo financeiro pronto para ser alienado", defende.

O presidente da Câmara de Vendas Novas, Valentino Salgado Cunha, reivindicou a necessidade de melhorar as acessibilidades rodoviárias ao novo aeroporto de Lisboa, projetado para uma área situada a 25 quilómetros deste concelho alentejano.

Em comunicado, o município de Vendas Novas, no distrito de Évora, revelou hoje que decorreu na autarquia, na terça-feira, uma reunião entre Valentino Salgado Cunha, acompanhado por técnicos municipais, e a equipa responsável pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do novo aeroporto de Lisboa, denominado Aeroporto Luís de Camões.

No encontro, o autarca reforçou "a necessidade de melhorar as acessibilidades" à nova infraestrutura aeroportuária, que está projetada para terrenos do Campo de Tiro de Alcochete, numa área a cerca de 25 quilómetros de Vendas Novas.

"Ao nível rodoviário, voltou a ser proposto o que já tinha sido defendido junto do ministro das Infraestruturas, nomeadamente a construção de um eixo complementar que ligue a A6 [autoestrada 6], na zona da Afeiteira, ao novo aeroporto, passando por Piçarras e pela Estrada Nacional 4", lê-se no comunicado.

O líder do PS esteve hoje entre Sintra e Lisboa a criticar o Governo por tentar recuar nos direitos laborais, enquanto o secretário-geral do PSD associou os anteriores executivos socialistas a uma herança de desumanização na imigração.

Estes foram dois dos temas destacados por socialistas e sociais-democratas, hoje, durante o segundo dia oficial de campanha para as eleições autárquicas do próximo dia 12.

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A criação de bairros de proximidade, com comércio, espaços públicos e serviços, é uma das apostas da coligação Avançar Coimbra (PS/Livre/PAN), liderada pela ex-ministra socialista Ana Abrunhosa, para aumentar a qualidade de vida dos residentes.

A antiga governante pretende que os habitantes dos bairros da cidade possam ter acesso ao comércio, à saúde, a equipamentos desportivos e infantis e serviços de proximidade num tempo máximo de 15 minutos, criticando o atual executivo liderado por José Manuel Silva, da coligação PSD/IL/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/MPT/Volt, de não cuidar de Coimbra.

Numa ação de campanha nos centros comerciais de Celas, na freguesia urbana de Santo António dos Olivais, a mais populosa do concelho, Ana Abrunhosa disse à agência Lusa que pretende desenvolver um projeto integrado para o comércio, para a mobilidade e para cuidar dos espaços públicos.

"Pretende-se que, nestas zonas como Celas, possamos ter acesso a comércio, saúde, equipamentos desportivos e infantis e serviços de proximidade em 15 minutos", realçou a antiga ministra da Coesão Territorial, que responsabilizou o atual executivo de ter descuidado "totalmente os espaços públicos, os passeios, a sinalização de passadeiras e não ter um programa para o comércio e para a vivência dos bairros".

O candidato da coligação Livre/BE à presidência de Almada disse hoje querer dar voz às reivindicações dos pescadores de Arte Xávega da Costa de Caparica, que advogam a criação de um corredor de acesso às praias do sul.

Sérgio Lourosa Alves, que se reuniu hoje com a Ala-Ala - Associação de Pesca Profissional da Costa da Caparica numa ação de campanha, defende a necessidade de mais diálogo com estes profissionais e de trabalho em conjunto para permitir melhorias para o desenvolvimento da sua atividade.

O presidente da associação, Ricardo Pinto, explicou que esse corredor de acesso iria facilitar a prática da atividade nas praias sul da Costa da Caparica, onde pescam mais durante o verão, e poderia também ser para usufruto de outras autoridades, como os bombeiros.

"Há três ou quatro problemas que fazem com que a pesca esteja a decrescer e o pessoal novo não venha, um dos quais é a limitação de horário e de zonas para podermos pescar. É muito importante resolver esta falta de regulamento que nos permita ter uma atividade mais aberta e mais regulamentada porque precisamos de pescar mais", disse Ricardo Pinto aos jornalistas, adiantando que atualmente a atividade só pode ser desenvolvida a partir das 18:00.

O regulamento atual, explicou, diz que os pescadores são os últimos a poder operar na praia.

O líder do PS enalteceu hoje o trabalho de António Costa como primeiro-ministro para "cumprir um sonho com 70 anos" de construir a futura barragem do Pisão, um "novo Alqueva" que vai permitir diversificar a economia da região.

José Luís Carneiro começou a tarde de hoje, que dedica ao distrito de Portalegre, na aldeia do Pisão, Crato, onde vivem cerca de 70 pessoas e que ficará submersa após a construção da barragem do Pisão.

"Queria daqui, e de uma forma direta, enviar esta reportagem para o nosso presidente do Conselho Europeu, o doutor António Costa, porque nas reuniões de Conselho de Ministros participei muitas vezes nas conversas do doutor António Costa, a dar instruções diretas aos seus ministros para, de uma vez por todas, porem este projeto de investimento em andamento. Com alguma contundência até", disse o líder do PS aos jornalistas.

O líder do PS defendeu que este "é um investimento muito significativo" e com "uma complexidade no seu investimento", até para "arranjar alternativas para estas famílias que vão ter que ser realojadas".

O candidato do CDS-PP à presidência da Câmara de Viseu, Hélder Amaral, prometeu hoje tomar medidas para que o centro histórico mantenha as suas "lojas históricas", mas também atraia negócios inovadores.

No final de um percurso por várias ruas, Hélder Amaral disse à agência Lusa que, "de cada vez que fecha uma loja histórica, seja um comércio normal ou restaurante, não fecha só um negócio de dezenas de anos, fecha património cultural".

Neste âmbito, pretende criar apoios para que as lojas e os restaurantes mais antigos consigam permanecer abertos nas ruas onde sempre estiveram, até porque, "nesse tipo de negócio, o local faz parte da marca".

Segundo o candidato, a ideia é apoiar todo o tipo de lojas, quer "para manter aquela que é a velha imagem do comércio de Viseu", quer "para permitir que outros comércios modernos", como os da comunidade brasileira, se instalem.

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/IL à Câmara de Vila Nova de Gaia prometeu hoje alargar a oferta social para a terceira idade, nomeadamente no apoio domiciliário, e criar vagas em creches em todas as freguesias.

"A Câmara tem que definir prioridades porque a Câmara não é o Estado. Estamos a falar de investimentos muito pesados. Mas temos como primeira prioridade ajudar que estas instituições, em quatro anos, possam chegar a um rácio de duplicar a sua vertente de apoios domiciliários", disse Luís Filipe Menezes.

Numa visita ao Centro Social e Paroquial São Pedro de Pedroso, onde contactou com utentes e reuniu com a administração do equipamento, Luís Filipe Menezes avançou com a estimativa de, em quatro anos, "chegar a um 'plafond' de 1,5 a dois milhões para apoio domiciliário".

O candidato da coligação Juntos Somos Coimbra afirmou hoje que pretende avançar com projetos do novo Palácio da Justiça e da Escola das Artes, acreditando que as obras para os dois edifícios podem arrancar no próximo mandato.

O atual presidente da Câmara, José Manuel Silva, afirmou que pretende avançar com o projeto de arquitetura do novo Palácio da Justiça, a partir de um contrato interadministrativo já celebrado com a tutela, e deixar o processo pronto para depois poder ser lançado a concurso para a sua construção.

"Teremos de trabalhar com o Governo. É uma necessidade. O Palácio da Justiça paga-se a si próprio", disse o candidato da coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/MPT/Volt), fazendo referência às instalações alugadas que o Ministério da Justiça já paga anualmente.

Entre margens do Tejo, numa embarcação no Seixal, ou com os pés molhados na Costa da Caparica, em Almada, Livre e BE uniram hoje forças em concelhos onde consideram que PS e CDU não fizeram o suficiente.

A bordo de uma embarcação tradicional do Seixal, no distrito de Setúbal, onde Livre e BE juntam forças na coligação "Liberdade", encabeçada por Nurin Mirzan, Rui Tavares e a dirigente bloquista Joana Mortágua, arrancaram o segundo dia oficial de campanha para as autárquicas de dia 12 com críticas a câmaras governadas por PS e CDU (coligação que junta PCP e PEV).

Se de um lado do rio se via o Seixal, bastião comunista desde 1976, governado por Paulo Silva, do outro, avistava-se o Barreiro, autarquia do PS: duas margens separadas pelo Tejo e cuja ligação já foi feita em cinco minutos através de uma ponte e agora distam 17 quilómetros.

A líder da Iniciativa Liberal (IL) criticou hoje aquilo que classificou como a ausência de uma "cultura de dados" da administração pública, que dificulta a tomada de decisões políticas para as populações.

Em Castelo Branco, na terça-feira à tarde, Mariana Leitão disse que o Estado não sabe quantos funcionários tem, hoje de manhã, no Externato da Benedita (Alcobaça), alegou que a tutela desconhece quantos professores existem e de tarde, nas Caldas da Rainha, recordou que a IL pediu o levantamento dos imóveis estatais e nunca obteve resposta.

"É importantíssimo que haja uma cultura de dados, porque só essa cultura de dados é que permitirá aplicarmos as políticas públicas que depois vão resolver os problemas que forem identificados", salientou.

O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à Câmara Municipal de Loures, Luís Martins, quer acelerar licenciamentos e reduzir burocracia para aumentar a oferta habitacional no concelho, admitindo também rever o Plano Diretor Municipal (PDM) e apostar em cooperativas.

Em declarações à agência Lusa, Luís Martins considerou que a habitação "é uma emergência nacional", que exige cooperação entre o Estado central, as autarquias e o setor privado.

"Um dos nossos objetivos é pôr Loures a crescer. Não faz sentido pôr Loures a crescer, seja comercialmente, industrialmente ou em serviços e depois não ter uma oferta de habitação. Nós gostaríamos que as pessoas tivessem emprego e morassem em Loures", apontou o candidato da IL.

O cabeça de lista do Livre à Câmara do Porto defendeu hoje o fomento da adoção animal responsável e mais condições para animais de companhia, após visitar o Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) e o Parque Oriental.

"Temos algumas políticas, nomeadamente em termos de cidadania, em termos de ações de formação para donos, para adoção consciente, que precisamos de trabalhar ao nível do município para garantir que os animais de companhia têm também uma vida saudável na cidade e têm os seus espaços, precisamos também trabalhar [nisso] e por isso é que viemos hoje também aqui ao Parque Oriental", disse Hélder Sousa à Lusa no local, na freguesia de Campanhã.

Foi a segunda ação de campanha do Livre no Parque Oriental, já que de manhã o partido já tinha visitado o CROA, onde deu conta "das condições em que este centro de recolha do município trabalha".

A candidata do Chega à Câmara de Coimbra defendeu hoje que a Câmara Municipal deve ser uma alavanca para o ensino superior, considerando que virar as costas ao ensino universitário e politécnico é "virar as costas à cidade".

"A Câmara Municipal tem que ser obrigatoriamente uma alavanca para ajudar o ensino superior, porque o ensino superior em Coimbra pressupõe um desenvolvimento enorme em termos da própria cidade, quer nos estudantes que cá estão, quer nos estudantes que cá podem ficar, numa perspetiva de futuro", referiu Maria Lencastre Portugal.

Depois de ter reunido durante mais de uma hora com o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, a candidata do Chega, que é assistente social há quase três décadas nos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC), evidenciou que se a Câmara Municipal virar as costas ao ensino superior, seja ele universitário ou politécnico, está a virar costas à cidade.

O cabeça de lista do Partido Socialista (PS) à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, apresentou hoje uma "nova visão" para a cultura no Porto, propondo-se a aproveitar o positivo dos últimos 12 anos para entrar numa "nova fase".

Tendo valorizado os últimos 12 anos de governação municipal, às mãos do independente Rui Moreira, nos primeiros quatro em parceria com Pizarro, o candidato propõe agora "uma nova fase, uma nova visão", com "menor esforço de programação por parte do município e maior espaço para os criadores independentes".

"A programação envolve sempre um certo condicionamento, uma leitura, e queremos que a leitura da cultura seja mais criativa, independente, e dê espaço à cultura e contracultura. Também é seu papel questionar a nossa visão da cidade e do mundo", declarou.

A líder da Iniciativa Liberal (IL) considerou hoje que os problemas da habitação em Portugal resolvem-se com mais iniciativa privada, liberalização do arrendamento e a construção de mais casas.

"Não há dúvida nenhuma que construir mais casas é a grande solução para o problema", afirmou aos jornalistas Mariana Leitão, durante uma ação de campanha nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, para as eleições autárquicas de 12 de outubro.

Nas Caldas da Rainha, acompanhada pela estrutura local, a líder liberal usou o caso de imóveis devolutos no centro da cidade como um exemplo dos erros das políticas públicas para o setor da habitação.

A candidata do PSD à presidência da Câmara de Leiria, Sofia Carreira, disse hoje ser necessário "agir com muita rapidez" em matéria de mobilidade, onde se atingiu "um ponto de não retorno".

"Um dos grandes objetivos que eu tenho para tratar com muita prioridade é a questão da mobilidade. Vivo em Leiria e estive meia hora na fila para deixar um filho no liceu", começou por dizer à agência Lusa Sofia Carreira, à margem de uma deslocação aos Paços do Concelho, onde contactou com trabalhadores do município.

Segundo a candidata, atingiu-se "um ponto de não retorno".

"É preciso agir com muita rapidez e com uma estratégia muito bem organizada, coisa que não conhecemos para Leiria", declarou.

A cabeça de lista da coligação "Viver Lisboa", Alexandra Leitão, considerou hoje "lamentável" que o atual presidente da Câmara da capital , Carlos Moedas, ainda não tenha divulgado o seu programa eleitoral para as autárquicas de 12 de outubro.

"Temos as nossas propostas [...] muito claras no programa, ao contrário da coligação dirigida pelo ainda presidente de câmara, cujo programa é ainda desconhecido. Acho isso uma coisa lamentável, os programas têm que estar públicos, para ser vistos, para ser analisados, para ser criticados, para ser tudo", apontou, em declarações aos jornalistas durante uma ação de campanha na Cantina Velha da Universidade de Lisboa, na Cidade Universitária.

Salientando que "uma candidatura que se preza tem que ter um programa que seja dado à crítica", já que os eleitores votam "em programas", Alexandra Leitão questionou como pode "dizer às pessoas que devem votar em programas se depois os programas são desconhecidos".

O candidato de PSD/CDS-PP/IL e atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, disse hoje estar "a meio" de um projeto concreto para a cidade, que pretende continuar nos próximos quatro anos, reiterando que não se candidata contra ninguém.

Num almoço-debate sobre "Lisboa, o muito que foi feito e o que há para fazer", organizado pelo International Club of Portugal, o social-democrata Carlos Moedas destacou o trabalho dos últimos quatro anos, tendo como base a construção de um estado social local, desde o apoio à habitação ao plano de saúde para idosos.

O autarca realçou a retirada de "mais de 500 tendas da cidade", inclusive junto à Igreja dos Anjos, com soluções de realojamento para que as pessoas não ficassem na rua, afirmando que "muitas pessoas não queriam que a situação se resolvesse" e hoje a câmara dispõe de uma equipa que trabalha 24 horas por dia com a população sem-abrigo.

O candidato do PS à Câmara do Funchal disse hoje acreditar que pode vencer a corrida à liderança da autarquia em 12 de outubro, recuperando a presidência do principal município da Madeira, que perdeu para o PSD/CDS-PP em 2021.

Rui Caetano disse estar confiante, apontando que tem estado em pré-campanha "já há muito tempo" e que a aceitação das propostas e das ideias socialistas "tem sido muito positiva".

"E eu acredito, sinceramente, que nós podemos ganhar a Câmara Municipal do Funchal a 12 de outubro", afirmou à agência Lusa, na Praia Formosa, a maior do concelho, onde o partido esteve hoje a fazer campanha e quis alertar para os projetos imobiliários de luxo previstos para aquela zona.

O candidato do RIR (Reagir, Incluir, Reciclar) à presidência da Câmara de Lisboa, Luís Mendes, queixou-se hoje de dificuldades no acesso a dados sobre listas de espera para lares na cidade, reiterando a necessidade de mais oferta de proximidade.

Luís Mendes, que a ser eleito será o primeiro representante do RIR no executivo municipal, falava à agência Lusa à margem de uma visita ao Centro de Dia de São Bartolomeu do Beato, por ocasião do Dia Internacional do Idoso, que hoje se assinala.

"Esta proposta não vem por acaso, foi aqui que o meu pai recebeu os primeiros apoios quando mais necessitou e vivi isto mesmo na pele, as dificuldades que tivemos depois de encontrar um lar, não conseguimos encontrar nenhuma solução dentro de Lisboa", disse.

A inclusão é a prioridade do candidato da Alternativa Democrática Nacional (ADN) à Câmara de Loures, João Gomes, com propostas que vão de serviços municipais acessíveis em Língua Gestual Portuguesa a programas de empregabilidade para pessoas portadoras de deficiência.

"Queremos um concelho onde todas as pessoas tenham acesso igual à informação, à educação, ao emprego e à vida cultural, com melhor qualidade de vida e mais acessibilidade", afirmou o candidato do ADN, numa declaração escrita enviada à agência Lusa.

João Gomes é funcionário dos recursos humanos dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos Loures e Odivelas (SIMAR) e sofre de surdez.

O candidato do ADN à Câmara do Porto comparou hoje a Metro do Porto a uma TAP do Norte, criticando as mudanças de gestão que considera serem motivadas por critérios políticos e não técnicos.

Em declarações durante uma ação simbólica junto às obras da 2.ª fase do Metrobus, na Avenida da Boavista, no Porto, Frederico Duarte Carvalho comparou a transportadora aérea à empresa portuense, argumentando que ambas se tornaram palco de sucessivas substituições de administrações ditadas por interesses partidários e não técnicos.

"Eu não sei até que ponto a Metro do Porto não é a TAP do Porto", afirmou.

A cabeça de lista da Iniciativa Liberal à Câmara Municipal do Funchal, na Madeira, defendeu hoje que os edifícios públicos devolutos devem ser utilizados pela autarquia para colmatar carências ao nível da habitação.

"Deve ser feito um levantamento exaustivo [dos edifícios] para percebermos e inventariarmos o que existe na cidade, o que não está a ser utilizado, o que é público e possa ser imediatamente colocado à disposição com parcerias público-privadas ou com o setor social", disse Sara Jardim.

A candidata da IL falava no âmbito de uma ação de campanha para as eleições autárquicas de 12 de outubro junto a um edifício do Estado onde funcionou o centro de recrutamento militar, agora devoluto, na baixa do Funchal.

A candidata pelo PSD à Câmara de Vila Real está a ouvir as inquietações de quem vive nas freguesias "paradas no tempo", defendendo o aproveitamento da sua riqueza natural, agrícola, cultural ou patrimonial para potenciar o concelho.

Nesta primeira semana de campanha eleitoral oficial, o PSD está a percorrer as freguesias do concelho de Vila Real com visitas a instituições e uma aposta no porta a porta.

A agência Lusa acompanhou uma ação de campanha hoje, em Andrães, onde os sociais-democratas passaram pelo Centro Social e Paroquial e seguiram, depois, para Folhadela.

O candidato independente à Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo, considerou hoje que entregar a liderança da autarquia a PS ou PSD seria "um grande retrocesso" e voltar "à televisão a preto e branco".

"Muitas pessoas vão perceber que voltar atrás para o tempo dos partidos é, de facto, voltar àquilo a que se podia chamar a televisão a preto e branco, e nós hoje vivemos um momento de televisão a cores e de alta qualidade e, sinceramente, eu acho que os portuenses vão continuar a escolher o movimento independente que tem uma visão de futuro para a cidade", afirmou Filipe Araújo que assume, há oito anos, a vice-presidência da autarquia.

No final de uma visita ao jardim de Teófilo Braga, na Praça da República, que será inaugurado no sábado após um investimento de 1,3 milhões de euros na sua requalificação, Filipe Araújo frisou que as eleições de 12 de outubro "não são nenhum trampolim para si, nem para a sua equipa".

O candidato da IL à Câmara de Setúbal afirmou hoje que a saúde é um problema importante para a população local e elogiou o esforço dos profissionais que trabalham na Unidade Local de Saúde da Arrábida (ULSA).

"O problema da saúde é importante em Setúbal. A Iniciativa Liberal veio aqui falar com a administração da ULSA porque os setubalenses e os azeitonenses têm uma grande preocupação com o estado da saúde. Falámos de vários temas e também daquilo que é o plano de inverno, porque nos preocupa muito, não só a situação atual, mas também a situação nos próximos meses", disse Flávio Lança.

O candidato da IL, que falava à agência Lusa após uma reunião com a administração da ULSA no âmbito da campanha para as eleições autárquicas de 12 de outubro, reconheceu que as urgências de Ginecologia e Obstetrícia são uma área crítica que é preciso melhorar, mas advertiu que as "soluções não são imediatas, porque há falta de médicos desta especialidade no Serviço Nacional de Saúde e o número de utentes tem aumentado significativamente".

O cabeça de lista da CDU à Câmara de Viana do Castelo, José Flores, defendeu hoje que o novo serviço de transportes públicos tem de cobrir todo o concelho e áreas empresariais.

Em declarações à Lusa, o técnico industrial, de 60 anos, que "anda em campanha em todas as freguesias do concelho para apresentar à população o programa eleitoral" da coligação PCP/PEV, admitiu ter-se "iniciado uma nova era nos transportes públicos em Viana do Castelo", mas lembrou que "já em 2013 a CDU tinha apresentado uma proposta nesse sentido".

"Já vem muito tarde, mas pronto, como se costuma dizer mais vale tarde do nunca. O TuViana, como lhe chamamos, terá de ser um meio de transporte para todo o concelho. Volto a referir e a frisar bem, a todo o concelho, até para de certo modo aliviar um bocado o trânsito na cidade", referiu o candidato.

O candidato independente que lidera a lista do Volt Portugal à Câmara de Faro apontou hoje o desenvolvimento tecnológico do concelho como sendo o objetivo principal da sua candidatura às eleições de 12 de outubro.

"Acima de tudo, o meu objetivo, enquanto candidato e cabeça de lista apoiado pelo Volt em Faro, é a criação de oportunidades de desenvolvimento económico no concelho", disse Pedro Oliveira à agência Lusa.

No início da campanha da lista de independentes, Pedro Oliveira insistiu que, para cumprir este objetivo, será necessário a formação de um parque tecnológico internacional, assim como de um parque empresarial.

O candidato do Chega à Câmara do Porto comprometeu-se hoje a avançar, no imediato, com a construção de residências universitárias no Monte Pedral e em Campanhã, acusando o atual de executivo de usar a burocracia para justificar "incompetência".

Esta manhã, no final de uma reunião com Federação Académica do Porto (FAP), Miguel Corte-Real acusou a atual autarquia de incompetência em matéria de habitação, apontando como exemplo o projeto do Monte Pedral, cujos terrenos foram cedidos, em 2019, ao município pelo Governo.

"Já passaram seis anos. Nem há lá uma pedra. Está tudo igual. Porquê? É assim tão difícil construir?", questionou, sublinhando que o Chega quer avançar "no imediato" com a construção de residências universitárias naquele local, bem como em Campanhã e noutros pontos da cidade.

A líder da Nova Direita, Ossanda Líber, afirmou hoje que a Câmara Municipal de Lisboa, a que se candidata, deve continuar a investir nos jovens, mas esse investimento deve beneficiar a cidade e não "outros países".

Numa visita a uma escola de programação no Hub Criativo do Beato, também conhecido como a Fábrica de Unicórnios, a candidata sublinhou que "uma cidade moderna como Lisboa deve ter este tipo de iniciativas", mas que "é preciso que isso tenha repercussões diretas na vida dos jovens e na vida do país".

"Estava a falar com os jovens que aqui estão, que trabalham aqui nesta escola em concreto, e que me diziam que fazem formações, por vezes de dois anos, mas que depois não têm nenhuma equivalência em Portugal", adiantou, sugerindo que esses jovens acabam por abandonar Portugal.

O cabeça de lista do Partido Liberal Social (PLS) à Câmara do Porto defendeu hoje a transformação das praças da cidade em espaços multifuncionais e multigeracionais, num modelo de espaço público "para as pessoas".

"[As praças no Porto] acabam por ser rotundas, com carros a toda a volta, em que é inseguro para as crianças e as pessoas não estão assim tão confortáveis quanto isso. Em Espanha, vemos que esta transformação já foi feita. Há aqui um conjunto de princípios que são transponíveis para uma grande parte das praças, e não têm impacto na mobilidade automóvel tão forte quanto isso, tendo algum", explicou à Lusa Luís Tinoco Azevedo.

Defendendo "um Porto para as pessoas", transformar as praças da cidade sob os princípios que o PLS defende, de uma cidade "multifuncional e multigeracional", permitiria "ganhos em fruição dos espaços públicos gigantescos, que compensam as perdas".

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/PPM à Câmara de Évora, Henrique Sim-Sim, defendeu hoje o aproveitamento do potencial "muito importante" do concelho na logística, com uma nova marca e uma plataforma ferroviária atrativa para investidores.

Em termos geográficos, "Évora tem uma centralidade extraordinária, está a uma hora de Lisboa, a uma hora de Espanha e também a uma hora e pouco de Beja", destacou o candidato, sublinhando que o concelho tem "um potencial na área da logística muito importante".

"Temos de ter a inteligência de saber projetar o futuro da logística no território, sob pena de perdermos oportunidades para outros territórios que são mais rápidos a decidir e mais rápidos a pensar", avisou.

O secretário-geral do PSD acusou hoje o PS de "negar a realidade" em matéria de imigração e ligou, em parte, as vitórias autárquicas que espera ter "à forma como as pessoas têm encarado a governação da AD".

Hugo Soares - que protagoniza hoje a volta nacional autárquica do PSD devido à participação de Luís Montenegro, como primeiro-ministro, no Conselho Europeu informal em Copenhaga - falava na sede de candidatura em São Brás de Alportel, onde o partido apoia pela terceira vez Bruno Sousa Costa numa coligação com o CDS-PP.

No Algarve, o dirigente social-democrata admitiu que a imigração tem uma "expressão maior" e considerou que o dia de terça-feira, quando foi aprovada um novo diploma sobre a entrada e permanência de estrangeiros, foi "um grande dia" para o país.

O secretário-geral do PCP esteve hoje em Viana do Alentejo, autarquia reconquistada pela CDU ao PS nas últimas autárquicas, para mostrar a obra feita no último mandato e defender que a coligação "não perde sempre".

Tradicionalmente comunista, Viana do Alentejo, no distrito de Évora, foi conquistada pelo PS à CDU em 2009, tendo-se mantido em gestão socialista até às últimas eleições autárquicas, em 2021, quando a coligação PCP/PEV voltou a vencer no concelho.

Esta manhã, o secretário-geral do PCP esteve na vila para visitar a escola Dr. Isidoro de Sousa, que, no último mandato, foi totalmente renovada, com um orçamento de 3,6 milhões de euros, dos quais 1,2 foram financiados pelo município, num plano que tinha sido elaborado pela gestão PS, mas nunca executado.

O antigo deputado do Chega Gabriel Mithá Ribeiro desistiu da candidatura à presidência da Câmara Municipal de Pombal, no distrito de Leiria, disse hoje à agência Lusa fonte judicial.

"[O candidato] apresentou requerimento a desistir da candidatura à Câmara Municipal de Pombal. O requerimento entrou hoje no tribunal", afirmou a mesma fonte.

O n.º 2 da lista do Chega à Câmara de Pombal, Manuel Serra, declarou ter tido conhecimento pessoal da comunicação de desistência por parte de Gabriel Mithá Ribeiro e adiantou que assumiu a liderança da lista para que a candidatura se mantenha.

O candidato independente do Alternativa Democrática Nacional (ADN) à Câmara de Faro defendeu hoje a criação de parques de estacionamento para resolver "problemas de mobilidade" na cidade, assumindo que a medida eleitoral é exequível a curto prazo.

"É uma proposta eleitoral fácil de concretizar num curto espaço de tempo e que resolve um problema que se arrasta há anos e que afeta quem reside e trabalha na cidade", disse José Freitas de Oliveira.

Em declarações à agência Lusa, o cabeça de lista do ADN à presidência da Câmara da capital algarvia apontou a mobilidade como uma das principais preocupações da sua candidatura, juntamente com a falta de habitação acessível e a segurança do espaço público.

O candidato do PPM/PTP à Câmara de Lisboa considera que os terrenos da antiga Feira Popular têm "uma aptidão única para ser um espaço verde", advogando que o projeto Operação Integrada de Entrecampos seja deslocado para Monsanto.

"Estamos aqui no antigo terreno da Feira Popular, que está há 27 anos em especulação pública, o que é uma vergonha. Está no centro da cidade. Tem uma aptidão única para ser um espaço verde, urbano, [na] continuação do Campo Grande e junto à estação de comboios e junto a esta zona que tem alguma centralidade", defendeu Tomaz Ponce Dentinho.

Em declarações à agência Lusa, o candidato às eleições de 12 de outubro estimou que as urbanizações que estão a ser construídas "vão aumentar o congestionamento da cidade" quando seria possível ter nesta zona um espaço verde, com os "edifícios de centralidade" a serem transferidos para Monsanto.

A candidata do Partido Trabalhista Português (PTP) à Câmara do Porto, Maria Amélia Costa, considerou hoje que a substituição da sinalética por polícias sinaleiros ajudará a resolver o problema de trânsito, mas também a tornar a cidade "mais segura".

"Eliminaremos algumas sinaléticas e semáforos para que haja, obviamente, mais fluência [do trânsito], mais presença também interligada com os polícias sinaleiros, [medida] que temos previsto. Isto está interligado com mobilidade e segurança, temos aqui duas linhas que se cruzam", disse à Lusa a cabeça de lista do PTP.

Para Maria Amélia Costa, a presença de polícias sinaleiros nas ruas não resolverá apenas o problema do trânsito, mas vai também ajudar a "ter uma cidade mais próxima da polícia e mais segura também".

O candidato do ADN à presidência da Câmara de Ponta Delgada, Rui Matos, considerou hoje que o Mercado da Graça esteve a funcionar em condições "desumanas" durante quatro anos e foi a "maior vergonha" da liderança municipal social-democrata.

O Mercado da Graça regressou à praça principal a 25 de setembro, após obras de requalificação, sendo que durante quatro anos os comerciantes estiveram concentrados no piso inferior do edifício, que habitualmente serve de parque de estacionamento.

Em 30 de julho de 2022, a autarquia açoriana de Ponta Delgada anunciou a suspensão da obra, por ter sido "notificada pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores que a empreitada foi iniciada sem o parecer favorável desta entidade quanto ao projeto de Segurança Contra Incêndios".

O candidato do Chega a Vila Nova de Gaia, António Barbosa, avançou hoje que a sua principal aposta está na criação de habitação quer através de construção na periferia, quer com reabilitação de espaços abandonados no centro da cidade.

"A nossa grande prioridade é a habitação, porque é aquilo que mais nos preocupa. Vamos também dar grande relevo aos transportes e à saúde, mas a habitação preocupa-nos muito. E queremos incentivos para a economia, incentivos para a recuperação de empresas e para a criação de postos de trabalho", disse o candidato à Lusa durante uma ação de campanha na feira dos Carvalhos onde se cruzou com outras comitivas partidárias.

António Barbosa elencou duas propostas para a crise da habitação que passam por "apostar quer nas freguesias, quer na cidade de forma organizada".

O candidato à Câmara de Faro pela coligação "Faro Capital de Confiança" (PSD/IL/CDS-PP/PAN/MPT), Cristóvão Norte, participou hoje numa ação de campanha por várias ruas da cidade e afirmou o compromisso de tratar e melhorar o espaço público no concelho.

Acompanhado pelo candidato à Assembleia Municipal, José Macário Correia, e de um grupo de apoiantes e integrantes das listas aos órgãos autárquicos farenses nas eleições de 12 de outubro, Cristóvão Norte colocou o cuidado do espaço público entre as principais preocupações da sua candidatura, sob o mote "Faro com Brio".

"A primeira preocupação dos farenses, neste momento, é 'Faro com Brio'. 'Faro com Brio' significa arranjar calçadas, tratar do espaço público, remover centenas de viaturas abandonadas, garantir as passadeiras pintadas, reforçar a limpeza", explicou o candidato à Câmara de Faro, em declarações à agência Lusa.

Cristóvão Norte quer que os munícipes de Faro "tenham orgulho na sua cidade e no seu concelho" e possam usufruir de um "espaço público digno, aprazível", que esteja "como a sua casa, arrumada, tratada, bem resolvida".

O secretário-geral do PCP acusou hoje o primeiro-ministro de "apoiar tudo" e estar vergado perante "as loucuras" de Donald Trump, considerando que o plano do Presidente dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza não tem "credibilidade nenhuma".

Em declarações aos jornalistas após uma visita a uma escola em Viana do Alentejo, em Évora, Paulo Raimundo reagiu ao facto de Luís Montenegro ter, esta segunda-feira, saudado o plano de Donald Trump para a Faixa de Gaza, considerando que "pode ser o ponto de partida para uma paz justa e duradoura".

"Luís Montenegro tem apoiado tudo o que é de Trump. Não há grande novidade. Luís Montenegro, eu disse ontem [terça-feira], é só tiros nos pés, é tiros nos pés quando fala na habitação, numa realidade de um país que só existe na vida dele ou na bolha em que ele vive, e é só tiros nos pés quando não olha para o país como uma nação", afirmou.

Paulo Raimundo defendeu que Portugal é "uma nação, não é um apêndice dos Estados Unidos nem da NATO, não é uma província da União Europeia".

Raimundo acusa Montenegro de estar vergado perante "as loucuras" de Trump

O secretário-geral do PCP acusou hoje o primeiro-ministro de "apoiar tudo" e estar vergado perante "as loucuras" de Donald Trump, considerando que o plano do Presidente dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza não tem "credibilidade nenhuma".

Lusa | 13:39 - 01/10/2025

O Chega quer candidatar a oficina de carros de cesto do Monte, uma das maiores atrações turísticas da Madeira, a património mundial cultural, disse hoje o cabeça de lista do partido à Câmara Municipal do Funchal.

"É uma arte que reflete o engenho do povo madeirense e a criatividade do nosso povo, que fez de dificuldades uma atração turística", explicou Luís Filipe Santos, vincando que a oficina de carros de cesto é única.

O candidato do Chega falava no âmbito de uma ação de campanha na freguesia do Monte, uma das 10 que compõem o município do Funchal, o mais populoso da Região Autónoma da Madeira, com 108.129 habitantes (dados oficiais referentes a 2024).

"Nós queremos que este património cultural nunca se perca, para que permaneça na nossa identidade e seja um dos símbolos da Madeira devidamente patenteado património mundial", sublinhou.

O cabeça de lista da Nova Direita (ND) à Câmara do Funchal, na Madeira, nas eleições autárquicas de 12 de outubro, defendeu hoje a criação de um gabinete municipal de apoio às pessoas com deficiência.

Paulo Azevedo afirmou, em declarações aos jornalistas, que o partido tem sido abordado por famílias que se deparam com este problema e com a falta de soluções, salientando que os partidos políticos e o Governo Regional (PSD/CDS-PP) "esqueceram-se das pessoas com deficiência".

"O trabalho que é feito, se existe esse trabalho, é um trabalho tão silencioso, é um trabalho que as pessoas também não conhecem", apontou.

 O candidato do PS à Câmara de Vila Nova de Gaia, João Paulo Correia, prometeu hoje reforçar as políticas sociais para pessoas com mais de 65 anos, através de programas que incluem vales farmácia e apoio nos transportes.

 "Temos informação da linha SNS24, para onde é obrigatório ligar para cedermos às urgências, que muitas pessoas com mais de 65 anos, que são rastreadas (...), não têm forma de se colocar no hospital. E temos que responder a isso. Não podemos deixar ninguém para trás", disse João Paulo Correia.

Neste sentido, o candidato quer criar um serviço ao qual chamou de "Táxi Saúde" destinado a pessoas com mais de 65 anos, através do qual os utilizadores pagarão "apenas dois euros e a câmara o restante" em qualquer deslocação ao centro de saúde ou ao hospital.

Paralelamente, João Paulo Correia pretende criar o "Vale Farmácia", um programa, disse à Lusa, que "foi definido durante a campanha e recentemente no terreno, porque muitas pessoas com mais de 65 anos lhe têm pedido ajuda".

O candidato do Chega à Câmara de Viana do Castelo disse hoje que quer criar Polícia Municipal, vigilantes noturnos e videovigilância como medidas para atrair e fixar população, a par de apoios sociais e descida de impostos.

"Há uma medida que queremos criar que é o vigilante noturno, associado à Polícia Municipal e a um sistema de videovigilância. As entradas e saídas de Viana do Castelo têm de ser controladas, para evitar o que aconteceu há uns anos no Museu do Ouro [assalto com cinco homens armados]", defendeu Eduardo Teixeira, em declarações à Lusa.

O candidato do Chega, que nas autárquicas de 2021 foi eleito vereador na Câmara de Viana do Castelo pelo PSD, explica que a vigilância noturna deverá ser assegurada por funcionários municipais, "nas áreas de maior sensibilidade para que as pessoas se sintam seguras".

O cabeça de lista do Nós, Cidadãos! (NC) à Câmara de Aveiro, Paulo Alves, defendeu hoje transportes públicos gratuitos em todo o concelho, para diminuir a entrada de carros na cidade.

"Podemos evoluir para que o transporte público venha a ser gratuito em toda a cidade e nas freguesias (...) Isto é uma forma de podermos ajudar também a fazer esta transição energética e as pessoas evitarem trazer os carros para a cidade, porque estamos com falta de estacionamento", disse à Lusa o candidato.

Paulo Alves não tem dúvidas de que esta medida é exequível e já conquistou várias cidades em todo o mundo, incluindo em Portugal.

"Temos o concelho de Cascais que foi o primeiro, digamos, a implementar esta medida, e Braga também está a caminhar para isso", assinalou o candidato, adiantando que Aveiro como capital distrito também poderia dar este passo, incorporando o valor dos passes pagos pelos utentes no orçamento municipal.

O turismo, a mobilidade e a criação de zonas verdes são três prioridades do candidato do PS à Câmara de Portalegre, Francisco Silva, que diz conhecer "melhor o território" do que, eventualmente, a atual presidente do município.

O candidato socialista, que falava hoje à agência Lusa após uma reunião com os trabalhadores das oficinas municipais, garantiu aos eleitores que "podem confiar" no seu projeto político para derrotar nas eleições autárquicas Fermelinda Carvalho, que lidera atualmente o município, pela coligação PSD/CDS-PP, e que se recandidata a um segundo mandato.

"Podem confiar em nós, eu sou uma pessoa que está na cidade há muitos anos, quem me conhece sabe que é verdade, não apareço agora nem caí de paraquedas, já fui presidente da Junta da Sé e depois da União de Freguesias da Sé e São Lourenço, já tive uma série de cargos em associações, sou presidente da Tégua (Associação de Desenvolvimento Regional D'entre Tejo e Guadiana)", disse.

"Conheço a cidade, se calhar, melhor do que ninguém, se calhar, melhor do que a atual presidente, sei onde posso fazer e sei que posso melhorar e muito", criticou.

Recordando que, caso seja eleito, possui em carteira vários projetos, o candidato do PS, que no atual executivo conta com dois eleitos, espera requalificar a Igreja da Penha e espaços envolventes.

Os eleitores inscritos para votar nas eleições autárquicas, mas que não o possam fazer no dia 12 de outubro por razões profissionais, poderão votar antecipadamente a partir de quinta-feira, segundo o calendário da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Na quinta-feira termina ainda a recolha dos votos antecipados de estudantes, doentes internados ou presos (não privados de direitos políticos) que requereram exercer o seu direito de voto.

A votação antecipada por motivos profissionais pode ser feita entre 2 e 7 de outubro na Câmara Municipal do município onde o eleitor está recenseado, perante o presidente da câmara, que pode excecionalmente fazer-se substituir pelo vice-presidente ou por qualquer vereador do município.

Saiba mais aqui.

A candidata do Bloco de Esquerda (BE) à câmara do Funchal, Dina Letra, defendeu hoje mais apoios municipais para os estudantes do ensino superior e medidas para acabar com os problemas no trânsito e acesso à Universidade da Madeira.

"A câmara deve reforçar e apoiar mais as famílias para que os jovens possam prosseguir os seus estudos universitários", disse a cabeça de lista bloquista madeirense numa iniciativa da campanha eleitoral no Campus da Universidade da Madeira, no Funchal.

A candidata argumentou que "a realidade mostra que os jovens estão a desistir da universidade ou não estão a concorrer sequer" e, "portanto, é preciso haver esse reforço, essa aposta na educação".

"Sabemos das dificuldades das famílias em suportar os estudos universitários e, por isso, temos menos jovens a inscrever-se ou passar essa fase da sua educação, que é fundamental para termos (...) mais desenvolvimento, mais capacidade crítica na nossa cidade", sustentou.

O candidato do ADN a Vila Nova de Gaia, Rui Sequeira, quer criar um mercado municipal numa zona central do concelho para, a par da requalificação das feiras, promover o comércio local e a agricultura, chamando mais jovens.

"Queremos criar um mercado municipal numa zona muito central para promover o comércio local, uma zona com bons acessos que atraia pessoas quer para promover o negócio, quer para fazer acontecer o negócio. Também temos de atrair mais jovens para este tipo de atividade e para a agricultura, e quem já está nela tem de se sentir motivado", disse o candidato.

Na feira dos Carvalhos, onde esta manhã várias caravanas partidárias se cruzaram, Rui Sequeira disse à Lusa que vê Gaia como "um concelho maravilhoso" porque "tem muito terreno e boas condições" para uma "verdadeira aposta na agricultura biológica e na valorização dos produtos locais", mas para isso "é preciso fazer acontecer".

A candidata do CDS-PP à presidência da Câmara de Leiria, Branca Matos, manifestou hoje preocupação com o "fecho contínuo" de lojas na Baixa da cidade e garantiu incentivos para o comércio local.

"Preocupa-nos o fecho contínuo das lojas na Baixa. Queremos apostar e dar incentivos para que o comércio local continue aqui e aproveitar estas lojas para não morrer a Baixa de Leiria, porque é muito importante isso não acontecer", afirmou à agência Lusa Branca Matos, que hoje esteve a contactar comerciantes na Avenida Heróis de Angola, uma das principais ruas comerciais da sede de concelho.

Para a cabeça de lista, é importante poder "dar uma comparticipação às pessoas que estão aqui nas lojas, poder ajudar monetariamente com uma comparticipação", para atrair mais clientes.

A líder da coligação Unidos por Ponta Delgada (PS, BE, PAN e Livre) defendeu hoje o reforço do investimento na segurança, para que exista "a tranquilidade que deve assistir aos cidadãos" quando circulam na cidade.

"Uma das preocupações que nós temos é a questão da segurança, porque grande parte dos cidadãos tem uma perceção de insegurança. Independentemente de ser ou não uma perceção, nós devemos atuar sobre ela e responder àquela que é uma necessidade identificada pelos cidadãos", disse hoje Isabel Almeida Rodrigues à agência Lusa, durante uma ação de campanha de rua realizada na freguesia de São Pedro.

Em relação a propostas, a candidata começou por referir o reforço dos meios e o aumento dos efetivos da Polícia Municipal, alegando que, "pese embora a sua natureza de polícia administrativa, o aumento do policiamento de proximidade confere às pessoas uma perceção de segurança, que é importante".

O cabeça de lista do Volt ao Porto defendeu hoje a criação de um gabinete municipal para a juventude e de um "plano concreto para identificar os parques existentes na cidade com a possibilidade de os conectar".

Guilherme Alexandre Jorge falava à Lusa no âmbito uma ação de campanha realizada nas zonas de Campanhã, Cerco, Bonfim e Areosa, com distribuição de panfletos e escuta da população sobre "o Porto esquecido e os jovens não universitários".

O Volt é um partido Pan-Europeu Social-Liberal e Ecologista que em Portugal se posiciona ao centro, como alternativa entre a esquerda e a direita.

O cabeça de lista da CDU à Câmara de Gaia, André Araújo, quer que a devolução do valor do IRS seja aplicada à requalificação de escolas, programa de arredamento a custos acessíveis e no apoio à cultura.

"O Município de Vila Nova de Gaia [de executivo PS], com o apoio do PSD e do Bloco de Esquerda, enveredou por uma desoneração que nos parece injusta, a dita devolução do IRS. São 60 milhões de euros em que 50% desse valor é dado aos 10% mais ricos da nossa população. Precisamos de pegar nesse valor, que está neste momento mal distribuído, e aplicá-lo em dimensões importantes", disse André Araújo.

À Lusa, enquanto percorria a feira dos Carvalhos para cumprimentar feirantes e clientes aos quais foi apresentando as suas propostas, o candidato da coligação PCP/PEV apontou três destinos da devolução do IRS.

O cabeça de lista do PS à Câmara de Évora, Carlos Zorrinho, prometeu hoje "tirar da gaveta" o plano de salvaguarda do centro histórico, melhorar a iluminação e apresentar estratégias para retirar carros desta zona da cidade.

Carlos Zorrinho revelou à agência Lusa a intenção de aprovar o plano, lembrando que este instrumento "permite uma gestão estratégica do centro, inclusive de regeneração urbana, licenciamentos e aprovações", como, por exemplo, de esplanadas.

"Vamos tirá-lo da gaveta, mas vamos fazer o plano de salvaguarda de acordo com aquilo que pensamos", salientou o candidato, durante uma ação de campanha por algumas das principais ruas e praças do centro histórico de Évora.

Desde a sua fundação, em 2019, que os casos do submundo do Chega teimam em vir à tona. Uma nova radiografia do partido que se assumiu como representante dos "portugueses de bem" mas, paradoxalmente, "trouxe polarização à vida democrática, cavalgou preconceitos e contribuiu para extremar a sociedade" foi, agora, traçada pela mão do jornalista Miguel Carvalho, que colocou a descoberto as entranhas do coletivo encabeçado por André Ventura.

'Por Dentro do Chega. A face oculta da extrema-direita em Portugal' é o culminar de seis anos de investigação sobre um partido que acumulou, na sua hierarquia, "uma legião de oportunistas e de gente fanatizada". É que, tal como ressalvou Miguel Carvalho ao Notícias ao Minuto, "hostilizar aquele eleitorado, com os mais diversos preconceitos, não nos vai trazer nada de bom", já que muitos vivem "quotidianos muito difíceis" e encontram as "narrativas simples" que procuram junto de André Ventura e dos seus vassalos.

Leia a entrevista na íntegra:

"Ventura pode deixar de ser líder, mas não eliminamos o Ventura Country"

O jornalista Miguel Carvalho é o convidado desta quarta-feira do Vozes ao Minuto. 'Por Dentro do Chega. A face oculta da extrema-direita em Portugal' traça o retrato do partido que se propôs a representar os "portugueses de bem", apesar de esconder um submundo toldado por guerras civis, contradições e casos de polícia.

Daniela Filipe | 08:30 - 01/10/2025

A Lei de Estrangeiros foi aprovada, na terça-feira, na Assembleia da República com os votos a favor do Chega, CDS, IL e JPP, depois de o Governo ter chegado a um "entendimento" com o partido liderado por André Ventura. As reações não tardaram mas, afinal, o que muda agora?

Apesar de o Executivo AD ter estado em negociações com os socialistas, "até ao último momento", como garantiram, o "entendimento" acabou por ser feito à Direita, com o Chega.

Muitos dos princípios da proposta de junho mantêm-se, mas as novas alterações facilitam o reagrupamento familiar e respondem também a problemas administrativos contestados pelo Presidente da República e pelo Tribunal Constitucional.

Lei de Estrangeiros. As cedências, o acordo, as reações e o que vai mudar

A Lei de Estrangeiros foi aprovada, na terça-feira, na Assembleia da República com os votos a favor do Chega, CDS, IL e JPP, depois de o Governo ter chegado a um "entendimento" com o partido liderado por André Ventura. As reações não tardaram mas, afinal, o que muda agora?

Natacha Nunes Costa | 08:56 - 01/10/2025

O líder parlamentar do PSD afirmou hoje que o partido está aberto a rever o Código de Conduta dos deputados, se tal for desencadeado por outras forças políticas, mas considera difícil que preveja sanções.

ugo Soares, que protagoniza hoje a volta nacional autárquica do PSD devido à participação de Luís Montenegro, como primeiro-ministro, no Conselho Europeu informal em Copenhaga, foi questionado sobre este tema à margem de uma iniciativa no Mercado de Quarteira (Loulé).

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, considerou na terça-feira oportuno que se promova uma discussão sobre a revisão do Código de Conduta dos deputados, eventualmente prevendo sanções, mas salientou que esse impulso cabe aos grupos parlamentares.

"É verdade que a democracia faz-se debates acalorados, com determinação, mas nós temos muitas vezes ultrapassado as regras da urbanidade, do respeito, mas sobretudo da educação, e parte-se muitas vezes para a ofensa. E eu creio que vale a pena nós podermos olhar para o Código de Conduta", afirmou hoje Hugo Soares.

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O líder parlamentar do Chega recusou hoje especulações em torno da ausência do presidente na campanha para as eleições autárquicas, naquele que é o segundo dia consecutivo em que André Ventura não participa em ações do partido.

"O Chega está muito empenhado nestas eleições autárquicas, quando o presidente do partido decidir vir para a campanha, porque vai decidir vir, os senhores jornalistas terão a oportunidade de o questionar com isso. Agora não vamos especular mais, nem é um assunto para especularmos", afirmou.

Pedro Pinto acompanhou hoje o candidato do Chega à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Bruno Mascarenhas, numa ação de campanha na freguesia da Ajuda, e foi questionado sobre a ausência do presidente do partido na terça-feira e hoje, que não foi justificada.

O Chega quer candidatar a oficina de carros de cesto do Monte, uma das maiores atrações turísticas da Madeira, a património mundial cultural, disse hoje o cabeça de lista do partido à Câmara Municipal do Funchal.

"É uma arte que reflete o engenho do povo madeirense e a criatividade do nosso povo, que fez de dificuldades uma atração turística", explicou Luís Filipe Santos, vincando que a oficina de carros de cesto é única.

O candidato do Chega falava no âmbito de uma ação de campanha na freguesia do Monte, uma das 10 que compõem o município do Funchal, o mais populoso da Região Autónoma da Madeira, com 108.129 habitantes (dados oficiais referentes a 2024).

"Nós queremos que este património cultural nunca se perca, para que permaneça na nossa identidade e seja um dos símbolos da Madeira devidamente patenteado património mundial", sublinhou.

O candidato da CDU à Câmara de Castelo Branco disse hoje que uma das suas prioridades passa pela valorização dos trabalhadores municipais, porque nada se faz num projeto autárquico sem aqueles profissionais.

"Estamos aqui para dizer que uma das nossas prioridades e uma das áreas que queremos valorizar é a dos trabalhadores do município. Entendemos que não se faz nada em Castelo Branco, em termos de projeto autárquico, sem estes trabalhadores", afirmou Carlos Canhoto, durante uma ação de campanha junto aos estaleiros municipais de Castelo Branco.

Para este candidato, é preciso valorizar as carreiras e os salários destes trabalhadores, e existe um conjunto de medidas que têm de ser tomadas em benefício desses profissionais.

A candidata do único movimento independente à Câmara de Évora nas eleições autárquicas, Florbela Fernandes, elegeu hoje como áreas prioritárias para o município a reorganização interna dos serviços, limpeza e higiene pública, habitação e desenvolvimento económico.

"Estamos a candidatar-nos para um mandato de quatro anos e temos de ter os alicerces para fazer a mudança e promover o desenvolvimento que o concelho precisa", afirmou à agência Lusa Florbela Fernandes, do Movimento Cuidar de Évora (MCE).

Segundo a cabeça de lista do MCE nas Autárquicas do próximo dia 12, um dos pilares do seu programa eleitoral é "a reorganização interna" dos serviços municipais, através da qual é preciso "é olhar para dentro, perceber o que está mal e mudar".

O cabeça de lista do Partido Socialista (PS) à Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, garantiu hoje que vai continuar a "cuidar e a desenvolver Leiria" na área da Saúde, uma das prioridades da sua recandidatura.

Após a visita aos estaleiros da autarquia que lidera atualmente, Gonçalo Lopes tem na sua agenda de campanha de hoje a visita a uma instituição particular de solidariedade social, que pretende construir uma creche, e ao centro de saúde Arnaldo Sampaio, "duas áreas muito importantes".

À Lusa, Gonçalo Lopes, 49 anos, sublinhou que "estas são duas áreas muito importantes, quer o apoio social na área infantil, quer na área da saúde".

"São o topo das nossas prioridades. A saúde é mesmo, dentro do nosso programa eleitoral, a primeira prioridade identificada por esta candidatura", destacou o candidato, ao reforçar a aposta no projeto 'Bata Branca'.

O líder socialista acusou hoje o Governo de "oportunismo político" no agendamento da nova Lei dos Estrangeiros para o período das Autárquicas, considerando que aquilo que "faz fortes os partidos" são prioridades certas como diz serem as do PS.

A bordo de um comboio entre Sintra e Lisboa, uma viagem que fez de madrugada no segundo dia oficial de campanha para as eleições autárquicas, José Luís Carneiro foi questionado pelos jornalistas sobre o facto de a nova lei dos estrangeiros ter sido aprovada em acordo do PSD com Chega e deixando de fora o PS.

"Do meu ponto de vista, houve um oportunismo político na forma como o governo agendou esse tema para a altura das eleições autárquicas, ou seja, quis precisamente que acontecesse aquilo que o senhor está a fazer", respondeu.

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O candidato do PSD/CDS-PP à Câmara de Viana do Castelo, Paulo de Morais, disse que a transparência será um tema central se ganhar as Autárquicas de outubro, tal como os serviços públicos que, neste, momento, "são muito maus".

Paulo de Morais afirmou que é necessário "de uma vez por todas acabar com o clima de compadrio que existe, generalizadamente, no município de Viana do Castelo". "Transparência, ideias claras, projetos claros e, sobretudo, critérios claríssimos na relação entre o município e os vianenses, entre o município e as empresas e entidades é fundamental", apontou.

Licenciado em Matemática e doutorado em Engenharia e Gestão Industrial pela Universidade do Porto, Paulo de Morais, de 61 anos, defende a implementação de um "mecanismo de controlo do "compadrio".

Segundo o candidato do PSD/CDS-PP, "ao nível do urbanismo os serviços funcionam quase como um funil". "Não há investimentos que avancem, porque só aqueles que têm influência sobre o município, sobre a câmara é que conseguem concretizar os seus projetos. Isso tem de acabar", sustentou.

O ex-vice-presidente da Câmara do Porto (2002-2025), que se desfiliou do PSD em 2013 e surge nesta corrida eleitoral como independente, adiantou que ao "mesmo nível estão os serviços públicos", uma das prioridades do programa com 61 páginas que sustentam a candidatura.

"A recolha de lixo é miserável, é quase medieval. O tratamento de resíduos é também é muito mau e o próprio espaço público está num estado calamitoso. As ruas estão cheias de buracos, não há um sistema de manutenção do espaço público e da via pública como devia ser", reforçou o professor universitário.

Uma viagem de comboio pela Linha de Sintra, usada diariamente por 130 mil pessoas, serviu hoje para o líder do PS acusar o Governo de "tentar andar para trás" na agenda para o trabalho digno com as alterações laborais.

O destino final da viagem de comboio com a qual a comitiva do PS começou o segundo dia oficial de campanha era o Rossio, em Lisboa, e o líder do PS explicou desde logo aos jornalistas qual era o objetivo desta ação à qual se foram juntando outros candidatos autárquicos do PS na Grande Lisboa: Ana Sofia Antunes (Oeiras), Vitor Ferreira (Amadora) e Alexandra Leitão (Lisboa).

"Este percurso que estou a fazer aqui na linha de Sintra é um percurso para falar da agenda para o trabalho digno", disse a bordo aos jornalistas e já depois de ter falado com alguns dos passageiros num comboio que ainda tinha lugares àquela hora.

Carneiro acusa Governo de "andar para trás" nos direitos laborais

Uma viagem de comboio pela Linha de Sintra, usada diariamente por 130 mil pessoas, serviu hoje para o líder do PS acusar o Governo de "tentar andar para trás" na agenda para o trabalho digno com as alterações laborais.

 Lusa | 09:24 - 01/10/2025 

O secretário-geral do PS pediu hoje explicações ao Governo sobre a intenção de avançar com subconcessões do serviço da CP, manifestando preocupação com o tema que o promete acompanhar através do Parlamento.

José Luís Carneiro começou hoje o segundo dia oficial de campanha para as autárquicas pelas 05h00, com uma viagem de comboio na Linha de Sintra até ao Rossio, à qual se foram juntando os cabeças de lista socialistas às câmaras de Sintra, Oeiras, Amadora e Lisboa.

"Nunca houve um investimento tão significativo como houve nos governos do Partido Socialista, nomeadamente no transporte ferroviário e, aliás, era muito importante que o Governo pudesse explicar o que é que quer dizer o ministro das Infraestruturas, Pinto Luz, com a intenção de concessionar serviços da CP", disse aos jornalistas a bordo do comboio.

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Embora o avanço das obras relativas à segunda fase do Metrobus tenha marcado o primeiro dia do período oficial de campanha no Porto - com a Metro do Porto a garantir que obras foram autorizadas pelo município, Rui Moreira a ressalvar que só foi emitida uma licença de ocupação do espaço público e candidatos a trocarem acusações entre si - o tema só mereceu uma referência pontual ao longo do debate.

Metrobus passou ao lado no debate da mobilidade entre candidatos ao Porto

Os doze cabeças de lista à Câmara do Porto convergiram hoje na necessidade da melhoria de transportes públicos na cidade, mas têm visões diferentes para resolver trânsito da VCI e tema do Metrobus passou ao lado.

Lusa | 07:27 - 01/10/2025

Os doze cabeças de lista à Câmara do Porto reconhecem o problema no acesso à habitação na cidade, mas abordaram ontem, no debate da RTP, a temática de formas distintas e divergiram nas propostas para o resolver.

Saiba tudo aqui.

O primeiro dia de campanha eleitoral ficou marcado não só pela aprovação da nova Lei dos Estrangeiros no Parlamento, mas também pela crise da habitação. Luís Montenegro sublinhou, a este propósito, que houve um "ressurgimento de bairros de lata e de barracas" nos "municípios geridos pelo PS e pelo Partido Comunista Português", o que motivou críticas por parte dos líderes daqueles coletivos políticos.

Como foi o arranque da campanha eleitoral? Recorde no artigo abaixo:

Lei dos estrangeiros e habitação marcam arranque da campanha eleitoral

Recorde aqui AO MINUTO o primeiro dia da campanha para as eleições autárquicas, que se realizam a 12 de outubro.

Notícias ao Minuto | 12:28 - 30/09/2025

No segundo dia de campanha oficial para as Autárquicas, Luís Montenegro será substituído na campanha do PSD pelo secretário-geral do partido e líder parlamentar, Hugo Soares, que terá agenda no distrito de Faro.

No Algarve, Hugo Soares estará em Loulé, São Brás de Alportel, Vila Real de Santo António e Tavira, com ações de contacto com a população e de apresentação de candidatos do PSD.

Por sua vez, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, andará pelos distritos de Lisboa e de Portalegre, começando o dia com uma viagem de comboio de Sintra para a capital e passando depois pelo Crato, por Campo Maior, antes de um comício em Elvas.

Fique a par: 

Líderes partidários mais a sul no 2.º dia de campanha para as Autárquicas

Os líderes partidários em campanha para as eleições autárquicas vão estar hoje sobretudo a sul do país, num dia em que o presidente do PSD e primeiro-ministro está na Dinamarca numa reunião da União Europeia.

Lusa | 06:47 - 01/10/2025

Bom dia! Começamos aqui o acompanhamento AO MINUTO do segundo dia da campanha para as eleições autárquicas.