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"Incompetência" ou "ao leme"? Governo e incêndios: O debate

Recorde o que foi dito durante a Comissão Permanente da Assembleia da República (AR) sobre a coordenação do combate aos incêndios em Portugal, que contou com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

"Incompetência" ou "ao leme"? Governo e incêndios: O debate

© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
27/08/2025 15:00 ‧ há 7 horas por Notícias ao Minuto

Política

Fogos

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve esta quarta-feira, 27 de agosto, na Comissão Permanente da Assembleia da República (AR) para debater a coordenação do combate aos incêndios em Portugal.

 

Na discussão, que durou cerca de hora e meia e terminou com um minuto de silêncio, o Governo garantiu que esteve "ao leme" da coordenação e "sempre no território", inclusive, na altura em que a prevenção foi feita.

Tal como tem sido usual nestes últimos meses, as queixas multiplicaram-se: o Executivo foi acusado de "incompetência" na gestão ao combate aos fogos, de atraso no pedido de ajuda à União Europeia e, mais uma vez, criticado pela realização da festa do Partido Social Democrata no Algarve.

O debate foi requerido pelo Chega e pelo Partido Comunista Português. Para além de Luís Montenegro, esteve também presente a Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, que não interveio no debate.

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Fim de acompanhamento

Lusa há 3 horas

Encerramos aqui o acompanhamento AO MINUTO do debate sobre a gestão do combate aos incêndios. Obrigada por ter estado desse lado.

Parlamento aprova voto de pesar por 4 mortos

Lusa há 6 horas

A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, quatro votos de pesar, propostos pelo presidente do parlamento, pelas quatro mortes nos incêndios de agosto, homenageando e manifestando gratidão cívica a todas estas vítimas.

Estas votações, e consequente minuto de silêncio, aconteceram no final do debate no parlamento sobre os incêndios, que contou com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Parlamento aprova votos de pesar pelas quatro mortes nos fogos

Parlamento aprova votos de pesar pelas quatro mortes nos fogos

A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, quatro votos de pesar, propostos pelo presidente do parlamento, pelas quatro mortes nos incêndios de agosto, homenageando e manifestando gratidão cívica a todas estas vítimas.

Lusa | 17:16 - 27/08/2025

 

"Não vestimos casacos da ANEPC, mas não quer dizer que estamos a Leste"

Ana Teresa Banha há 6 horas

Montenegro disse que ainda que o Governo se furta a dar explicações sobre o que foi feito. "Muitos têm dito que o governo acordou tarde. Já disse que posso ter contribuído para essa perceção, mas é injusta", afirmou, citando a "cronologia" neste combate, que começou "antes dos incêndios" com uma reunião a 22 de julho.

"Fizemos o que nos competia, não vestimos casacos da Proteção Civil [ANEPC] para ir para o terreno onde chamas deflagravam porque quisemos respeitar prioridade que demos ao trabalho operacional, que foi comprovado neste Parlamento. Demos cumprimento a uma estratégia que visava e visa proteger as pessoas e património. O mesmo não é dizer que estamos a Leste", atirou.

"Estamos aqui, também o vosso esforço, para evitar tragédias"

Ana Teresa Banha com Lusa há 6 horas

O chefe de Governo, Luís Montenegro, tem agora a intervenção final, dizendo que sabe que é necessário "aprimorar a ação" e respondendo às críticas sobre o plano das florestas, que foi "apresentado em março.

"Não estamos aqui para pré-anunciar novas tragédias. Estamos aqui, com o vosso esforço também, para as evitar", afirmou.

Respondendo à intervenção de Carneiro: "O que é estranho é que os que tiveram poder de execução se queixem oito anos volvidos daquilo que não está feito e está por fazer".

"É injusto e falso o argumento de que foram retiradas verbas. Houve reprogramação em termos de fundos comunitários", atirou.

Ainda quanto às críticas deixadas ao plano a 25 anos: "Este plano não caiu do céu. È o resultado de uma intervenção, projeto e processo que envolveu toda a sociedade".

Ventura acusa Mortágua de "fugir para Gaza" quando bombeiros "precisam"

Ana Teresa Banha há 6 horas

Ventura responde a Mortágua, dizendo-lhe que já esteve muitas vezes com bombeiros: "Há uma coisa que lhe garanto. Estamos ao lado deles, não fugimos para casa quando eles precisam".

Mortágua pede a palavra, respondendo: "Acusou-me de fugir para Gaza, para uma zona onde Israel está a exterminar milhares de pessoas, onde não há água potável", enumerou.

"É verdade, eu tomo partido. O sr. deputado também toma partido, e o seu é o de criminosos de guerra, como se vê aqui, com uma selfie, como bem gosto, ao lado de um dos ministros mais extremistas e radicais do governo israelita. Ambos tomados partido, mas eu estarei do lado da História de quem combateu o genocídio e quis levar ajuda. O sr. deputado estará do lado da história de quem fingiu não ver milhares de crianças  a morrer e ainda quis usar isso como jogo político. Mais uma vez, isso mostra a seriedade entre esta deputada que aqui está e os 60 do Chega", distinguiu.

BE para Chega: "Não é primeira vez que goza com o trabalho dos bombeiros"

Ana Teresa Banha há 6 horas

Mariana Mortágua diz ainda que  que Ventura fez foi "ridicularizar" o trabalho dos bombeiros, e acusou Ventura de não o fazer pela primeira vez: "Eu ouvi aqui, nas janelas da AR, a gozar com a cara dos bombeiros, obrigados a subir as escada spara tirar pano que penduraram na fachada. Cada vez que um bombeiro subia, o senhor ia lá e tirava o pano. Não é a primeira vez que goza com o trabalho dos bombeiros".

Hugo Soares sobre vídeo de Ventura: "Não fazíamos a sua figura triste"

Ana Teresa Banha há 6 horas

Hugo Soares 'respondeu' ainda a Ventura, dizendo que o Estado não falhou no corte de estradas, a tempo horas, e garantiu que não havia vidas ceifadas por falhando do Estado: "Ainda o sr. deputado andava nas televisões de cachecol discutir futebol já eu em 2017 visitava as áreas ardidas. Já em 2017, nos fogos de outubro, como fez o deputado Carlos Silva, no seu terreno e vizinhos, combatíamos os fogos com as nossas mãos a ajudar os nossos vizinhos. A grande diferença é que nem eu, nem os deputados fizeram a sua figura triste de publicar nas redes sociais um fogo que já estava extinto".

PSD acusa Ventura de

PSD acusa Ventura de "figura triste" e Carneiro de demagogia

O líder parlamentar do PSD acusou hoje o presidente do Chega de fazer uma "figura triste" ao "combater um fogo extinto" e o secretário-geral do PS de se "juntar à demagogia da extrema-direita" nas críticas ao Governo.

Lusa | 16:52 - 27/08/2025

PSD: "Temos de saber se fazemos tudo a montante, durante e jusante"

Ana Teresa Banha há 6 horas

Fala agora o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, dizendo que Portugal vai ter incêndios florestais, nomeadamente, devido às alterações climáticas: "O que temos de saber é se estamos a fazer tudo a montante, durante o combate e a jusante para minorar o efeitos".

"O Governo preparou o maior dispositivo de sempre para o combate", atirou.

Hugo Soares acusa José Luís Carneiro de "não fazer mais do que a sua obrigação" quando apoiou os portugueses, e acusou: "Esqueceu-se de dizer onde estava quando o país ardia. Estava na festa da Sardinha, em Portimão e da qualidade da sardinha algarvia. Não o censuro, gabo-lhe o bom gosto. O que censuro é as vezes que que se junta à demagogia da extrema-direita para criticar um Governo que fez para que nada falhasse às populações".

Carneiro acusa ausência do Ministro da Agricultura: "Mostra muito"

Ana Teresa Banha com Lusa há 6 horas

Fala agora o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, lembrando o seu antigo cargo como MAI, e dizendo que sabe o que é a "complexidade". 

"Falta aqui o Ministro da Agricultura. Mostra muito o compromisso que querem estabelecer", acusou.

"Devia ter adiado a festa do PSD no Algarve, quando a população estava a sofrer e a viver momentos dramáticos", atirou ainda, dizendo que se tratou de "insensibilidade".

Ainda na senda da "insensibilidade", José Luís Carneiro disse ainda que a retirada de 120 milhões de euros teriam impacto negativo na prevenção, assim como as menos 4 mil ações de fiscalização que aconteceram em 2022.

Para além da prevenção, o combate: "Em 2022 e 2023, conseguimos recuar para 4%. O que diz hoje o ICNF é que os reacendimentos estão nos 9%. Mostra falha."

José Luís Carneiro disse que era preciso estar presente na vida das pessoas: "Propôs-nos um pacto para 25 anos. Concordo com a necessidade de compromisso duradouro. Mas antes disso tem o dever de dizer aos portugueses onde está o plano para a valorização do Interior, aprovado pelo PS? Onde está a reforma da propriedade rústica [...]", disse, exemplificando com outras propostas que 'ficaram' pela transição.

Carneiro acusa Montenegro de

Carneiro acusa Montenegro de "grande insensibilidade e incapacidade"

O secretário-geral do PS acusou hoje o primeiro-ministro de "grande insensibilidade, uma incapacidade para antecipar e uma impreparação para responder" na gestão dos incêndios, questionando se a operação dos meios aéreos será feita futuramente pela Força Aérea.

Lusa | 16:27 - 27/08/2025

"Não basta dizer que se está ao leme, é preciso distribuir jogo"

Ana Teresa Banha com Lusa há 6 horas

Fala agora o porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmando que o território é "o nosso maior aliado" e descartando metáforas como as já usadas, como falando de "guerras" ou de "inimigo".

"Foi preciso chegarmos à situação em que estamos, com a pressão, para primeiro-ministro dizer que quer dialogar com plano a 25 anos", afirmou, dizendo que quer ver até onde essa vontade de dialogar termina, e acusando o Governo de excluir o Livre de algumas discussões. "Quer discutir a sério?", questionou, exemplificando com outros temas.

"Se vamos discutir a sério, vamos discutir organização do Estado nesses 25 anos [...]. Não basta dizer que se está ao leme, é preciso distribui jogo com sociedade e partidos", atirou.

Fogos. Livre pede diálogo e PCP, PAN, BE e JPP criticam propostas

Fogos. Livre pede diálogo e PCP, PAN, BE e JPP criticam propostas

O Livre pediu hoje ao Governo diálogo com a sociedade civil e partidos para discutir a organização do território a 25 anos, enquanto PCP, JPP, PAN e BE criticaram a atuação e as medidas apresentadas pelo executivo.

Lusa | 16:59 - 27/08/2025

IL: "Vai precisar de mais relatórios para perceber o óbvio?"

Ana Teresa Banha com Lusa há 7 horas

Fala agora a líder da IL, Mariana Leitão, que diz que hoje se vivem três consequências: "A de nada fazer, a de apenas reagir e do calculismo político".

Lembrando as palavras de Montenegro, que pediu apoio dos partidos, Mariana Leitão lembrou uma proposta da IL chumbada. "Vai precisar de mais relatório para perceber o óbvio? Que a legislação da floresta está um caos? Se está à espera, o problema não é da floresta, é da sua capacidade de indecisão", acusou.

Criticando o plano a 25 anos anunciado, Mariana Leitão disse que Portugal "precisa de ação" e não planos para a "gaveta".

"Não basta reagir em agosto", reforçou, dizendo que nos restantes meses é preciso haver a preparação.

Leia mais aqui.

"Digam um PM que tenha estado em agosto a discutir aqui. Digam um"

Ana Teresa Banha há 7 horas

Fala João Pinho de Almeida, do CDS, agradecendo, tal como todos os outros políticos anteriores, a quem combate às chamas. "É importante que centremos o debate naquilo que portugueses sentem neste período".

O centrista sublinhou que os políticos tinham de ter respostas, mas defendeu que havia medidas que já estavam no programa de Governo. "Que primeiro-ministro socialista é que esteve neste Parlamento a discutir em agosto esta matéria. Digam um. Se algum veio ao Parlamento discutir incêndios enquanto estava a acontecer", afirmou, dirigindo-se, especialmente, ao PS.

Recusando que Montenegro está ali a discutir porque o Chega o 'chamou' à AR, João Pinho de Almeida, afirmou que o primeiro-ministro está ali porque quer estar.

Quanto ás detenções, fez um apelo ao MP: "Crime de incêndio florestal é gravíssimo. Não pode ser um crime desvalorizado pelas magistraturas. Não compete só aos políticos tomarem estas medidas, mas cabe à justiça ser consequente".

IL acusa Governo de calculismo, enquanto CDS faz apelo à Justiça

IL acusa Governo de calculismo, enquanto CDS faz apelo à Justiça

A IL acusou hoje o Governo de "calculismo político" por "adiar o recurso a meios de combate", enquanto o CDS-PP pediu à justiça que não desvalorize o crime de incendiarismo e seja consequente com as decisões políticas.

Lusa | 17:43 - 27/08/2025

Mortágua 'traz' perguntas de bombeiros: "45 medidas, zero para bombeiros"

Ana Teresa Banha há 7 horas

É a vez de Mariana Mortágua falar, falando que foi questionada por bombeiros sobre as medidas: "45 medidas, zero para os bombeiros. Porquê?"

A bloquista 'atacou' Montenegro, mas também Ventura, falando do vídeo publicado por este nas redes sociais. "Perguntaram-me se estava ali para gravar vídeo com raminho a apagar fogos".

"Não controla as alterações climáticas, ou o fogo posto. O que é facto é que o Governo não preparou época de incêndios", afirmou, dirigindo-se a Montenegro e falando do atraso no pedido do Meca

"Há outra razão que não incompetência, para a negligência por parte do Governo?"

PAN aponta que "ardeu o equivalente a que todo o Luxemburgo ardido"

Ana Teresa Banha há 7 horas

Fala agora a deputada única do PAN, Inês Sousa Real, falando do número que o primeiro-ministro "deixou de fora": "Ardeu o número maior de todos os anos da nossa floresta. O equivalente a que todo o Luxemburgo tivesse ardido".

Inês Sousa Real fala ainda da falta de apoio aos bombeiros, e também da ausência dos animais nos planos da Proteção Civil: "O que o Governo devia ter dado aos agricultores era que pudessem ter sistemas de proteção".

JPP: "Não é só floresta que está a arder. É também a confiança no Estado"

Ana Teresa Banha há 7 horas

O deputado único do JPP, Filipe Sousa, deixou também uma palavra às pessoas "incansáveis" que combateram os incêndios. "Portugal arde, mais uma vez. Muita coisa falhou, sr. primeiro-ministro. Chama deixaram famílias na rua e agricultores verem trabalho de uma vida reduzida a chamas. Vemos e vimos a exaustão dos bombeiros", afirmou.

Filipe Sousa falou em "relaxamento" por parte do Governo, dando conta de que as populações estavam em "revolta" face a este posicionamento.

"Não é só a floresta que está a arder. É também a confiança dos cidadãos no Estado", atirou.

"Portugal não precisa de palavras de conforto ditas nas cinzas", disse ainda.

JPP quer que CPI avalie atuação política e investigue interesses privados

JPP quer que CPI avalie atuação política e investigue interesses privados

O JPP propõe que a comissão parlamentar de inquérito aos incêndios rurais que atingiram o país apure responsabilidades políticas, investigue a eventual existência de interesses privados e perceba os motivos do "acionamento tardio" do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.

Lusa | 17:36 - 27/08/2025

"Não vale a pena ir ao Pontal anunciar a F1. Perdemos território"

Ana Teresa Banha há 7 horas

Fala agora o presidente do Chega, André Ventura, começando por dizer que houve "descoordenação política" no combate aos fogos, acusando Montenegro de ser o "primeiro-ministro com maior área ardida da Europa."

"Como é que nos pode vir aqui dizer que investiu e havia prevenção? Percebemos que não havia e estamos nos piores da Europa", atirou, lembrando que a MAI disse, a 7 de agosto, que o país não precisava de pedir apoio, numa altura em que ainda não tinha sido ativado o Mecanismo Europeu.

"Não é só desatenção. Não é só olhar para o lado. Quando uma MAI faz isto, é incompetência", acusou.

"Não vale a pena ir ao Pontal ir falar de Fórmula 1, quando perdemos o mais útil, que é o território", atirou.

Ventura acusa MAI de incompetência e desafia Montenegro a admitir falhas

Ventura acusa MAI de incompetência e desafia Montenegro a admitir falhas

O presidente do Chega, André Ventura, acusou hoje a ministra da Administração Interna de incompetência na gestão do combate aos incêndios que têm afetado o país e desafiou o primeiro-ministro a admitir "que falhou" nesta matéria.

Lusa | 15:58 - 27/08/2025

Combate a fogos? "É só nesta guerra que é necessário investir"

Ana Teresa Banha há 7 horas

"Os meios não são ilimitados, é verdade", concordou Paulo Raimundo, questionando se o o Governo estava disposnível para investir 3,5% do PIB por ano no mundo rural e coesão: "É só nesta guerra que é necessário investir. Este sim, é o pacto que se impõe, pelo país e vida de cada um".

Montenegro tinha "tudo preparado, mas houve mais fogos", acusa PCP

Ana Teresa Banha há 7 horas

Começa o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, deixando também uma palavra de solidariedade a todos os afetados, "que ao contrário do Governo, não pôde acordar da tarde para o que enfrentavam".

"Não é possível erradicar os incêndios, mas também de ser possível minimizar o drama. Supostamente tinha tudo planado. No fim, o que houve foram incêndios, e mais incêndios", apontou, dizendo que faltou tudo, menos "o negócio em torno dos meios aéreos".

Reforçando que os incendiários têm de ser punidos pelos crimes que cometem, o comunista defendeu que o primeiro-ministro se multiplicou em promessas, "umas repetidas". "É revelador que não tenha havido uma única palavra, uma única medida, para apoios aos bombeiros", acusou.

Dizendo que o PCP não se vai opor a investigações ou comissões, o comunista reforçou que era preciso contratar "o pessoal necessário, adquirir-se os meios aéreos necessários de uma vez por todas para não continuar esta novela todas os anos".

"É falsa a ideia de que não houve prevenção no terreno"

Ana Teresa Banha há 7 horas

"É falsa a ideia de que não houve prevenção no terreno", continua o primeiro-ministro, dando conta de que há mais operacionais do que no ano passado: "Apesar das medidas preventivas e diagnóstico, a força do inimigo foi enorme".

O chefe de Governo reconhece que apesar de todos os esforços não se conseguiram evitar "grandes incêndios e garantiu que o Executivo está a trabalhar para que o que aconteceu no último mês não se repita nos próximos, em setembro e outubro, nomeadamente.

"Tal como prometemos, estão em investigação" as situações de incêndios. "Até 24 de agosto, foram detidas 103 pessoas face a um número que era de 60 o ano passado, entre o trabalho da PJ e GNR". Foram inquiridas ainda mais de mil pessoas no âmbito destas investigações, anuncia.

"O Governo, eu e a MAI estivemos sempre no terreno"

Ana Teresa Banha há 7 horas

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, deixa as condolências às famílias das quatro pessoas que perderam a vida no combate aos fogos, exprimindo ainda "solidariedade" do Governo a todos aqueles que estão a ser afetados pelas chamas.

Deixando o reconhecimento a todos os que fazem "esforço para proteger vida e património", Montenegro disse que o Executivo esteve "sempre ao leme": "O Governo, eu e a MAI estivemos sempre no terreno. Estivemos antes, durante e depois de cada ocorrência. Estivemos antes quanto atuámos na prevenção do dispositivo do combate. Durante, coordenado e decidindo a situação de alerta e coordenação entre vários ministérios e departamentos. Estivemos e estamos no apoio às pessoas e empresas afetadas".

Montenegro afirma ter estado

Montenegro afirma ter estado "sempre ao leme" no acompanhamento aos fogos

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu hoje que ele próprio, a ministra da Administração Interna e o Governo estiveram "sempre ao leme" no acompanhamento e coordenação do combate aos incêndios e recusou a ideia de que não houve prevenção.

Lusa | 15:29 - 27/08/2025

Presidente da AR inicia debate

Ana Teresa Banha há 7 horas

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, inicia a reunião da Comissão Permanente sobre coordenação no combate aos fogos, começando por dar as condolências às vítimas dos incêndios e respetivas famílias.

Aguiar-Branco fala ainda da devolução da lei dos estrangeiros à AR.

Fogos? Aguiar-Branco espera

Fogos? Aguiar-Branco espera "soluções necessárias para apoiar quem sofre"

O presidente da Assembleia da República solidarizou-se hoje com todos os que foram atingidos pelos incêndios e disse esperar que o parlamento encontre as soluções necessárias para apoiar quem sofre e tentar evitar que estas tragédias se repitam.

Lusa | 15:28 - 27/08/2025

Chega forçará constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito aos fogos

Lusa há 8 horas

O Chega vai forçar a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os incêndios rurais, anunciou o partido na terça-feira à noite.

"Informamos que o Chega requereu de forma potestativa a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito aos negócios dos incêndios rurais", indicou a assessoria de imprensa do partido numa nota divulgada esta noite.

O Chega entregou na segunda-feira no Parlamento uma proposta de constituição de uma comissão parlamentar de inquérito para que o parlamento avalie a prevenção e o combate aos incêndios desde 2017 até agora e investigue os "negócios e interesses económicos que alegadamente prosperam" com os fogos.

De acordo com o texto, o Chega propõe que o Parlamento faça uma avaliação de "todo o processo de gestão da prevenção e combate aos incêndios rurais" e fiscalize a utilização "dos fundos públicos destinados ao combate aos incêndios rurais, nomeadamente os contratos de aluguer de meios aéreos e a aquisição de equipamentos". 

Montenegro hoje na AR para debate sobre coordenação do combate aos fogos

Lusa há 8 horas

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai hoje à Comissão Permanente da Assembleia da República para debater a coordenação do combate aos incêndios em Portugal, depois de os partidos da oposição terem feito críticas unânimes à atuação do Governo.

O debate, requerido pelo Chega e pelo PCP, está agendado para as 15h00 e terá uma duração de cerca de uma hora, começando com uma intervenção do Governo de seis minutos, a que sucederão intervenções de igual duração de todos os partidos, por ordem de representação parlamentar, cabendo o encerramento novamente ao Governo, para uma intervenção de 10 minutos.

O debate relacionado com os incêndios vai realizar-se depois de todos os partidos da oposição terem feito críticas à gestão dos incêndios florestais por parte do Governo, considerando que não preveniu atempadamente a situação, não acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil quando devia ou lamentando que não tenha decretado o estado de calamidade.

Os partidos criticaram ainda o primeiro-ministro por ter participado na Festa do Pontal, no Calçadão de Quarteira, em 14 de agosto, quando havia incêndios, acusando-o de alheamento e falta de empatia.

Início de cobertura

Notícias ao Minuto há 8 horas

Boa tarde!

Damos início ao nosso acompanhamento AO MINUTO da Comissão Permanente da Assembleia da República (AR) sobre a coordenação do combate aos incêndios em Portugal.

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