Cotrim Figueiredo quer ser "farol de referência" e aponta aos jovens

João Cotrim Figueiredo, o mais recente candidato à Presidência da República, mostrou-se confiante de que irá conquistar o voto dos jovens e pequenos empresários, que são "os portugueses com vontade de fazer um Portugal verdadeiramente mais moderno".

João Cotrim Figueiredo, IL,

© MARTIN BERTRAND/Hans Lucas/AFP via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues com Lusa
13/08/2025 22:11 ‧ há 1 hora por Márcia Guímaro Rodrigues com Lusa

Política

Presidenciais

O antigo líder da Iniciativa Liberal (IL) e eurodeputado, João Cotrim Figueiredo, defendeu esta quarta-feira que, com a sua candidatura à Presidência da República, pretende ser um "farol de referência" e "mostrar um certo caminho" a Portugal". 

 

"Acho que qualquer Presidente da República deve ser um farol para as pessoas que o elegem, e mesmo para aquelas que não elegem, e para os governantes com quem terá de trabalhar. Um farol no sentido de ser uma referência e mostrar um certo caminho", disse, em entrevista à SIC Notícias, defendendo que é necessário ter "consciência que Portugal, a Europa e o mundo vão passar por mudanças bastantes significativas nos próximos anos".

Sobre as expectativas para as Presidenciais de 2026, Cotrim Figueiredo reconheceu que "ficaria bastante insatisfeito se tivesse uma percentagem inferior" à das eleições europeias, nas quais a Iniciativa Liberal teve 9,26% dos votos.

"A única coisa que posso dizer neste momento é que, com os candidatos que conhecemos, não ficaria satisfeito se tivesse uma percentagem inferior aos tais nove e tal por cento", sublinhou.

O liberal afirmou tem o apoio da IL, mas reconheceu que "nenhum partido do sistema partidário português" está "em condições de apoiar" a sua candidatura, o que "torna a escolha do eleitor um pouco mais difícil".

"Se estivesse do outro lado da barricada, à Esquerda, estaria bastante mais preocupado com a dificuldade de arranjar candidatos à Esquerda do que ter demasiados candidatos à Direita", atirou.

Mostrou-se ainda confiante de que irá conquistar o voto dos jovens e pequenos empresários, defendendo que é necessário "acolher e acarinhar aqueles que fazem o país andar no dia a dia e que recebem muito pouco reconhecimento". 

"Ninguém está a apontar com a clareza com que eu estou a este público de portugueses com vontade de fazer um Portugal verdadeiramente diferente, mais moderno e mais arejado", disse.

E acrescentou: "Eu sei que vou estar a disputar votos com outros (...). Mas eu não vejo concorrência nesta faixa".

Cotrim Figueiredo admitiu que "há quatro meses" não pensava candidatar-se à Presidência da República, mas acabou por sentir uma "solidariedade enorme com um conjunto grande de pessoas que não se revê em nenhum dos candidatos".

"Essas pessoas são particularmente os mais jovens, particularmente os mais dinâmicos, particularmente aqueles que querem fazer um país muito mais moderno e arejado", exemplificou. 

Candidatos a criticar gestão dos incêndios? "Políticas setoriais não devem ser discutidas em público"

Questionado sobre a questão dos incêndios em Portugal, cuja gestão levou a críticas dos candidatos presidenciais Henrique Gouveia e Melo e António José Seguro esta quarta-feira, o eurodeputado afirmou as "políticas setoriais não devem ser discutidas em público".

"Não acho boa ideia comentar casos de políticas setoriais, sejam elas quais forem, quando os assuntos estão particularmente candentes", afirmou.

Ainda assim, admitiu que "80% do que foi dito" sobre o que fazer "para evitar que Pedrógão nunca se repetisse nunca foi feito". "Continuamos sem saber quem são os donos de quase metade dos terrenos florestais do país", disse.

Cotrim Figueiredo quer fazer uma "candidatura mais abrangente"

João Cotrim de Figueiredo anunciou a sua candidatura à Presidência da República durante a noite desta quarta-feira. 

"Posso anunciar que sim, sou candidato à Presidência da República nas eleições que terão lugar em 2026", anunciou João Cotrim Figueiredo, em entrevista à SIC, acrescentando que quer fazer uma "candidatura mais abrangente", além da IL, e "abri-la a toda a gente que consiga imaginar um Portugal diferente do que ele é hoje".

Cotrim Figueiredo disse ter recebido "centenas de mensagens de pessoas de muitos partidos", que o incentivaram a avançar e concordaram que "isto podia ser bastante melhor e diferente".

Cotrim de Figueiredo anuncia candidatura à Presidência da República

Cotrim de Figueiredo anuncia candidatura à Presidência da República

João Cotrim de Figueiredo anunciou que será candidato às eleições presidenciais, que irão acontecer em janeiro de 2026. Referiu que quer que a sua candidatura seja "mais abrangente" e aberta "a toda a gente".

Maria Gouveia com Lusa | 20:38 - 13/08/2025

Nas últimas eleições presidenciais, em janeiro de 2021, o candidato apoiado pela IL, Tiago Mayan Gonçalves, ficou em sexto lugar, com 3,22% e 134 mil votos.

Para estas eleições presidenciais, a atual líder da IL, Mariana Leitão, já tinha anunciado uma candidatura a Belém, que acabou por retirar quando decidiu concorrer à presidência do partido.

Até ao momento, já formalizaram a intenção de concorrer às eleições presidenciais de janeiro de 2026 o antigo presidente do PSD, Luís Marques Mendes, o ex-chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, o antigo secretário-geral do PS António José Seguro, e o ex-deputado do PCP António Filipe.

Leia Também: Cotrim de Figueiredo anuncia candidatura à Presidência da República

 

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