"O que é importante dizer é que a minha candidatura é aberta. Volto a apelar a todos os humanistas, democratas e progressistas, àqueles que querem e acreditam que é possível construir um país com a união de todos os portugueses. Apelo a essa convergência", afirmou Seguro, em declarações aos jornalistas à entrada do Festival Paredes de Coura, no distrito de Viana do Castelo.
Sobre o facto de António Sampaio da Nóvoa se ter colocado hoje fora da corrida presidencial de 2026, Seguro destacou que ambos partilham "valores comuns, como a defesa da democracia, dos valores humanistas e da Constituição".
"Tomo boa nota que não é uma desistência do país. Ele expressou disponibilidade para dar os seus contributos cívicos e intelectuais e o país fica-lhe grato por isso", disse.
Numa declaração enviada à Lusa, o professor universitário António Sampaio da Nóvoa disse que, "após uma reflexão cuidada e aprofundada sobre o momento político que o país atravessa, e sobre as responsabilidades que um tal exercício exige", chegou à conclusão de que não deve "avançar para uma nova candidatura presidencial".
"A cidadania exige coragem. Nunca falharei ao meu país. Sempre que necessário, estarei presente. Reafirmo a minha total disponibilidade para cumprir as minhas obrigações cívicas ao serviço dos portugueses, do bem comum e dessa esperança maior", concluiu o antigo candidato a Presidente da República.
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