Livre questiona Governo sobre futuro do Plano Nacional de Leitura

O Livre questionou esta terça-feira o Governo sobre se, no âmbito da reforma do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), pretende extinguir o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.

Rui Tavares, Livre, Legislativas 2024

© Global Imagens/Paulo Alexandrino

Lusa
13/08/2025 10:55 ‧ há 2 horas por Lusa

Política

Educação

 

 

A pergunta do grupo parlamentar do Livre dirigida ao ministro da Educação, Fernando Alexandre, surge a propósito da reforma apresentada pelo Governo que reduz a estrutura do Ministério da Educação, Ciência e Inovação e contempla, entre outras, a criação de duas novas "super agências" para a organização da educação não superior: o Instituto para a Qualidade da Educação e da Avaliação e a Agência para a Gestão do Sistema Educativo.

O Livre questiona o Governo, em particular, sobre o futuro da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura, uma vez que ambas as estruturas serão integradas no novo Instituto para a Qualidade da Educação e da Avaliação.

A bancada parlamentar liderada por Isabel Mendes Lopes quer saber se o "Governo tenciona acabar com estes programas" ou "de que forma pretende garantir que os hábitos de leitura e de escrita não ficam prejudicados por uma ideia de eficiência que, na verdade, pode hipotecar o futuro das crianças e jovens".

Para o partido, estas estruturas são "ferramentas e estruturas essenciais para fomentar hábitos culturais e de leitura às crianças e jovens do país" e o Governo deve garantir que a reorganização do MECI não "hipotecará o futuro das crianças e jovens que estudam na escola pública e dos seus profissionais".

O Livre questiona também o executivo sobre se pode garantir que "nenhum dos profissionais do Ministério da Educação será dispensado das suas funções" e como "garante que esta super reorganização não vai prejudicar alunas, alunos, encarregados de educação, professores e profissionais da educação, os projetos e planos de atividades para o novo ano letivo".

O Conselho de Ministros aprovou, no passado dia 07 de agosto, um conjunto de decretos-lei que formalizam a criação de três novas estruturas e a extinção de outras 10 no âmbito da reforma do Ministério da Educação, Ciência e Inovação.

Foi aprovada a criação da Agência para a Gestão do Sistema Educativo, que vai integrar o Instituto de Gestão Financeira da Educação e as direções-gerais dos Estabelecimentos Escolares e da Administração Escolar.

Segundo explicou, uma semana antes, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, a nova agência que vai "congregar todas as dimensões de administração do sistema", incluindo recursos humanos.

Foi também aprovada a criação do Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação, centrado na qualidade das aprendizagens, da avaliação e do sistema educativo, e que integra a Direção-Geral da Educação, o Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares e o Instituto de Avaliação Educativa.

Leia Também: Estrangeiros? Livre acusa Governo de submissão às propostas do Chega

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas