Costa evitará ser o líder do 'contra'
António Costa é o candidato do PS ao cargo de primeiro-ministro. Contudo, ainda não pode assumir a total liderança do partido, o que o afastará do Parlamento aquando da discussão do Orçamento do Estado para 2015. De acordo com o Diário Económico, a estratégia de Costa passa por evitar um ?não? a todas as ideias do Governo e escolher as áreas mais sensíveis para contra-atacar com propostas.
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Política PS
António Costa será, oficialmente, o líder do PS depois das eleições diretas, cuja data ainda não está definida. A comissão política reúne-se no dia 14 de outubro para agendar a realização das diretas, mas também do congresso que irá definir os novos órgãos sociais do partido.
Até lá, António Costa será obrigado a liderar fora do Parlamento, falhando desta forma a apresentação do Orçamento do Estado para 2015 que deverá ocorrer até ao próximo dia 15 de outubro.
Segundo o Diário Económico, a estratégia de Costa passa por analisar a proposta do Governo e depois apresentar as suas contrapropostas. O objetivo é o de não ser acusado de dizer apenas ‘não’ a tudo o que venha da maioria governamental.
E para evitar que isso aconteça, o PS de Costa irá ‘agarrar-se’ a pontos-chave para discutir com o Governo, como a Segurança Social e, mais especificamente, a devolução dos cortes nas pensões.
“O PS vai ter que fazer uma análise entre o que será a crítica a toda e qualquer austeridade e equilibrar isso com a responsabilidade de não ir contra aquilo que sabe, à partida, que não será possível fazer diferente quando for Governo”, explicou ao Diário Económico Capoulas Santos.
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