"Portugal dá um novo passo. A bandalheira vai acabar"

Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores, sobre a proposta de novas regras para a obtenção de nacionalidade em Portugal. "O fim da imigração descontrolada é bem-vindo", escreve.

Joaquim Jorge

© Joaquim Jorge

Notícias ao Minuto
27/06/2025 14:30 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

Política

Artigo de opinião

"Acho muito bem que o Governo restrinja o acesso à nacionalidade, exigindo que estrangeiros permaneçam por dez anos e façam um exame da língua e cultura portuguesa.

 

O acabar com o regime especial para sefarditas que permitiu que Roman Abramovich, Andrei Rappoport e outros oligarcas russos obtivessem cidadania é um passo justo para acabar com as diferenças pelo dinheiro e artefactos jurídicos.

Portugal dá um novo passo rumo a uma política de imigração mais restritiva e regulada. A bandalheira vai acabar. 

É importante que quem chega saiba onde está e com quem está. Sou a favor da existência de imigrantes que têm alavancado a nossa economia e desempenham funções muito dignas que os portugueses rejeitam. Todavia, deve haver um reforço da exigência e do relacionamento efetivo com a comunidade portuguesa.

O fim da imigração descontrolada é bem-vindo. O legado deixado por António Costa foi caótico após a dissolução do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), pela morte de um ucraniano no aeroporto de Lisboa enquanto era interrogado e espancado por agentes daquela unidade. 

Quase meio milhão de pessoas aguardavam a regularização da sua estadia em 2024. É brutal!

A nova Agência para a Integração, Migração e Asilo, com recursos escassos, não conseguiu gerir a procura de pedidos de autorização de residência, que podiam ser obtidos através da simples apresentação de uma declaração de interesse. Isso agora acabou.

A exclusão de imigrantes indocumentados do acesso ao SNS justifica-se tendo em conta o que se passa neste serviço em rutura e dificuldade de acudir a todos os portugueses. Evidentemente que casos de emergência médica estão comtemplados.

Qualquer pessoa que estivesse em Portugal tinha acesso ao SNS, independentemente da nacionalidade ou situação administrativa, de forma gratuita. O abuso exigiu que se pusesse um travão.

Regular a imigração não é um ato de Direita ou de Esquerda, mas uma questão de sobrevivência e respeito por quem é português. O mundo está em constante mudança e são necessários ajustamentos para salvaguardar quem cá vive e quem cá chega."

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