CDS preocupado, mas rejeita que Irão tenha acesso a armas nucleares

O CDS apela à contenção e à abertura de um caminho para a "paz e tranquilidade", que inclua "o respeito pela integridade do Estado de Israel e uma solução justa para os palestinianos".

nuno melo, eleições europeias portugal, cds, ministro da defesa

© REINALDO RODRIGUES

Lusa
22/06/2025 20:04 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Israel/Irão

O CDS-PP manifestou hoje "grande preocupação com o escalar" do conflito no Médio Oriente, considerando fundamental que a "ditadura teocrática" do Irão não tenha acesso a armas nucleares.

 

Numa publicação na rede social 'X', antigo Twitter, os centristas, liderados por Nuno Melo, ministro da Defesa, manifestaram "grande preocupação" em relação ao "escalar da situação de conflito no Médio Oriente".

"Para o CDS é fundamental que o Irão e a sua ditadura teocrática não tenham acesso a armas nucleares, por constituir a principal ameaça para a região", é sustentado.

O CDS apela à contenção e à abertura de um caminho para a "paz e tranquilidade", que inclua "o respeito pela integridade do Estado de Israel e uma solução justa para os palestinianos".

Hoje, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou a gravidade da situação no Médio Oriente, apelando à contenção e "urgência de retomar a via diplomática", como forma de resolver o conflito.

Também o primeiro-ministro, Luís Montenegro, manifestou-se preocupado com o risco de "grave escalada" no Médio Oriente e apelou para a "máxima contenção de todas as partes" e ao regresso às negociações com o objetivo de encontrar uma "solução diplomática".

Numa publicação na rede social 'X', antigo Twitter, o chefe do executivo português considerou que "o programa nuclear do Irão é uma séria ameaça à segurança mundial, pelo que não pode prosseguir".

Os Estados Unidos entraram no sábado na guerra de Israel contra o Irão, bombardeando as três principais instalações envolvidas no programa nuclear iraniano.

O Presidente Donald Trump ameaçou o regime de Teerão com mais ataques se "a paz não chegar rapidamente".

Segundo o Pentágono, bombardeamentos estratégicos visaram a fortaleza subterrânea de Fordo, a principal fábrica de enriquecimento de urânio do Irão, num ataque que foi complementado pelo lançamento de até 30 mísseis Tomahawk a partir de submarinos contra duas outras instalações, Natanz e Isfahan.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano afirmou hoje que os Estados Unidos lançaram uma "guerra perigosa" contra o Irão.

Israel e o Irão têm trocado ataques diários com mísseis e drones desde a madrugada de sexta-feira, 13 de junho, quando Israel começou a bombardear o país persa.

Leia Também: Chega anuncia comissão de inquérito sobre atribuição de nacionalidade

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas