"Passos e o Governo de coligação falharam" mas "salvaram o País"
No dia em que Seguro e Costa se ?degladiam? no último frente-a-frente antes das primárias, o deputado Duarte Marques deixa, num artigo de opinião, um aviso ?ao vencedor da ?guerra socialista??. Cabe ao novo líder ?rosa? ?demonstrar ao que vem: se apenas para o confronto roubando protagonismo ao Bloco de Esquerda e a Marinho e Pinto. Por outro lado, considera que "Passos e o Governo de coligação falharam? mas ?salvaram o País?.
© Global Imagens
Política Duarte Marques
‘Erro de Passos e um ‘MBA em responsabilidade’ p/ futuro líder do PS’ é este o título do artigo de opinião que o deputado do PSD, Duarte Marques, assina hoje no semanário Expresso e no qual sustenta que “já como primeiro-ministro, Passos Coelho desistiu, talvez demasiado cedo, de contar com o apoio do PS para as necessárias reformas estruturais previstas no maldito memorando que o mesmo PS pediu e negociou”.
Além disso, sublinha, “os socráticos, assessorados por Mário Soares, não deixaram Seguro assumir uma postura responsável” e, acrescenta, “o próprio também nunca o desejou”.
Com o desenrolar destas questões, Passos “perdeu a paciência com Seguro, segurou-se apenas na sua maioria e escudou-se no memorando”. Mas, escreve Duarte Marques, “admito que, se Seguro não quis colaborar, também o Governo não terá feito tudo para conseguir envolver o PS nos compromissos mais importantes para a reforma do Estado. Passos e o Governo de coligação falharam” mas “salvaram o País”.
Agora, na véspera de primárias no maior partido da oposição, é importante que, destaca o deputado ‘laranja’, “o vencedor da ‘guerra socialista’” defina desde logo ao que: “se apenas para o confronto roubando protagonismo ao Bloco de Esquerda e a Marinho Pinto; ou se vem ajudar a transformar Portugal num País sustentável”.
Certo será que “qualquer que seja o António que a partir da próxima semana vai liderar o Partido Socialista, seja na oposição ou no Governo, terá que se confrontar com a realidade do País que ambos parecem querer ignorar”. Pelo que, “o António eleito terá obviamente que sofrer um choque de realidade e um MBA instantâneo de responsabilidade”.
Duarte Marques remata afirmando que “a consolidação das finanças públicas”, “a reforma da segurança social” e “a reforma do Estado (...) não se compadecem com os tiques de populismo eleitoral do PS, desculpáveis ao BE ou PCP, [mas] inaceitáveis num partido com tanta responsabilidade na situação do País como o Partido Socialista”.
Leia aqui o artigo na íntegra.
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